Genética do câncer colorretal

Autores

  • Guilherme Cutait de Castro Cotti Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
  • Fábio Pires de Souza Santos Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
  • Fernando Moreno Sebastianes Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
  • Angelita Habr-Gama Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
  • Victor Edmund Seid Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
  • Rodrigo Bronze de Martino Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v79i2-4p65-72

Palavras-chave:

Neoplasias colorretais-genética, Neoplasias colorretais-epidemiologia, Sequências de bases-genética, Polipose adenomatosa do cólon-genética, Adenocarcinoma-epidemiologia, Adenocarcinoma-genética, Mutação-genética.

Resumo

O câncer colorretal (CCR) é uma das neoplasias de maior importância atualmente, tanto por sua prevalência como por sua incidência, correspondendo a 10% de todas as neoplasias nos EUA. Contudo, nos últimos 50 anos, sua mortalidade permaneceu praticamente inalterada. Desde que Morson, em 1978, descreveu pela primeira vez a seqüência
adenoma-carcinoma, a elucidação da genética molecular envolvida na patogênese do CCR passou a ser estudada intensamente e muitos avanços foram obtidos. Vários genes como APC, DCC e p53, entre outros, foram identificados como participantes da seqüência adenoma-carcinoma, estando envolvidos na gênese tumoral baseada na teoria de múltiplos passos, onde o acúmulo de mutações genéticas em células instáveis é o fator principal que acaba por originar o câncer. Há dois tipos básicos de CCR: o esporádico, que corresponde a 85% do total de casos de CCR; e o familiar, com cerca de 15% dos casos e destaque para a Polipose Adenomatosa Familiar (PAF) e o Câncer Colorretal Hereditário não-poliposo (HNPCC). As pesquisas atuais vêm decifrando o mecanismo de ação de tais genes, buscando determinar a importância e valor prognóstico dos mesmos. Espera-se que a elucidação completa de tais mecanismos permita uma diminuição não só da mortalidade do CCR, mas também do impacto social imposto por tal doença. Ademais, a elaboração
de tratamentos alternativos à cirurgia parece possível, através da terapia genética. Portanto, familiarizar-se com a Genética do Câncer Colorretal e os avanços nessa área torna-se imperativo para clínicos e cirurgiões da área digestiva.

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Biografia do Autor

  • Guilherme Cutait de Castro Cotti, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
    Acadêmico do 4º ano da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Membro da Liga de Iniciação em Coloproctologia.
  • Fábio Pires de Souza Santos, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
    Acadêmico do 3º ano da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Membro da Liga de Iniciação em Coloproctologia.
  • Fernando Moreno Sebastianes, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
    Acadêmico do 3º ano da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Membro da Liga de Iniciação em Coloproctologia.
  • Angelita Habr-Gama, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
    Professora Titular da Disciplina de Coloproctologia da FMUSP e Chefe do Departamento de Gastroenterologista.
  • Victor Edmund Seid, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
    Médico Residente do Departamento de Cirurgia da FMUSP.
  • Rodrigo Bronze de Martino, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
    Médico Residente do Departamento de Cirurgia da FMUSP.

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Publicado

2000-10-29

Edição

Seção

Não definida

Como Citar

Cotti, G. C. de C., Santos, F. P. de S., Sebastianes, F. M., Habr-Gama, A., Seid, V. E., & Martino, R. B. de. (2000). Genética do câncer colorretal. Revista De Medicina, 79(2-4), 65-72. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v79i2-4p65-72