Análise do Timi Risk score em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesenvolvimento do segmento ST após 6 meses

Autores

  • Bernardo Mazzini Ketzer Universidade de Santo Amaro, Faculdade de Medicina.
  • Érlon Gil Universidade de Santo Amaro, Faculdade de Medicina.
  • Gustavo Reis Rodrigues Universidade de Santo Amaro, Faculdade de Medicina.
  • Marcelo Fukuhara Kawata Universidade de Santo Amaro, Faculdade de Medicina.
  • Carlos Gun Universidade de Santo Amaro, Faculdade de Medicina.
  • Fábio Augusto de Luca Universidade de Santo Amaro, Faculdade de Medicina.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v82i1-4p58-66

Palavras-chave:

Infarto do miocárdio/mortalidade, Seguimentos, Fatores de risco, Pacientes internados, Revascularização miocárdica, Qui-quadrado, Tempo de internação.

Resumo

Introdução: O escore de TIMI RISK (TR) para infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAM) foi descrito originalmente por Morrow et al. (2000),
baseado em 8 variáveis. Foi utilizado no estudo In TIME II como preditor de morte em 30m dias e diversos estudos têm relatado com sucesso o TR como índice prognóstico para IAM, no entanto poucos relatos avaliam a evolução tardia desses pacientes e relação como o escore. Objetivo: Avaliar a evolução em 6 meses dos pacientes internados em Hospital Escola com IAM e sua relação com a estradição do TR.
Casuística e Método: Foram acompanhados ambulatorialmente em hospital escola, 89 pacientes, durante
6 meses após determinação inicial do escore do TR realizado durante internação por IAM. Foram avaliados os seguintes parâmetros: óbito, reinternação por evento cardiovascular e necessidade de revascularização. Divididos em 3 grupos de acordo com o escore: Grupo I (0, 1, 2); Grupo II (3, 4, 5);
Grupo III (> 5), foram submetidos à análise estatística pelo método de Qui-Quadrado. Resultados: Óbito, revascularização e reinternação respectivamente: GI- 4,1%, 20%, 25%; GII- 10%, 30% e GIII- 52%, 48%, 60%. Conclusão: O escore de TR manteve significativo aumento de eventos nos grupos II e III em relação ao grupo I; mostrando a possível aplicabilidade do escore também como preditor a longo prazo (6 meses).

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Biografia do Autor

  • Bernardo Mazzini Ketzer, Universidade de Santo Amaro, Faculdade de Medicina.
    Acadêmico do 4o Ano da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro.
  • Érlon Gil, Universidade de Santo Amaro, Faculdade de Medicina.
    Acadêmico do 4o Ano da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro.
  • Gustavo Reis Rodrigues, Universidade de Santo Amaro, Faculdade de Medicina.
    Acadêmico do 4o Ano da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro.
  • Marcelo Fukuhara Kawata, Universidade de Santo Amaro, Faculdade de Medicina.
    Acadêmico do 4o Ano da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro.
  • Carlos Gun, Universidade de Santo Amaro, Faculdade de Medicina.
    Acadêmico do 4o Ano da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro.
  • Fábio Augusto de Luca, Universidade de Santo Amaro, Faculdade de Medicina.
    Acadêmico do 4o Ano da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro.

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Publicado

2003-12-29

Edição

Seção

Artigos Médicos

Como Citar

Ketzer, B. M., Gil, Érlon, Rodrigues, G. R., Kawata, M. F., Gun, C., & Luca, F. A. de. (2003). Análise do Timi Risk score em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesenvolvimento do segmento ST após 6 meses. Revista De Medicina, 82(1-4), 58-66. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v82i1-4p58-66