Avaliação morfológica da capacidade osteocondutora da hidroxiapatita implantada na calota craniana de camundongos diabéticos

Autores

  • Veronica Ozaki Gushiken Faculdade de Medicina de Jundiaí
  • Marcelo Rodrigues da Cunha Faculdade de Medicina de Jundiaí

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v92i1p75-77

Palavras-chave:

Camundongos endogâmicos NOD/cirurgia, Hidroxiapatias, Crânio/radiografia, Osteogênese.

Resumo

Objetivo: Avaliar a capacidade osteogênica da hidroxiapatita quando implantada nos defeitos ósseos produzidos experimentalmente na calota craniana de camundongos NOD diabéticos. Materiais E Métodos: Utilizaram-se 10 camundongos NOD com 22g e 20 semanas de idade. Os animais foram divididos em 2 grupos com 5 animais cada, sendo um grupo controle (não diabético) e outro diabético espontâneo. Criamos experimentalmente defeitos na calota craniana, através de uma broca cirúrgica, e preencheu-se com grânulos de hidroxiapatita. Após 4 semanas da cirurgia, os animais foram sacrificados e as amostras analisadas. Na radiologia, buscou-se analisar a radiopacidade do defeito ósseo e nas análises histológicas, a morfologia do tecido ósseo neoformado na área enxertada com a hidroxiapatita. A morfometria para quantificação do volume ósseo neoformado na área receptora do implante foi aplicada usando o método de estereologia de acordo com o princípio de DELESSE e os dados submetidos ao Teste de TUKEY pelo método ANOVA (p<0,0,5). Resultados: Nos resultados radiológicos tanto no grupo controle quanto no diabético, presenciou uma boa radiopacidade da hidroxiapatita, entretanto no grupo diabético ficaram mais evidentes pontos radiolucidos entre os seus grânulos indicando a infiltração de tecido conjuntivo. Quanto à microscopia, o osso neoformado projetou-se das extremidades da falha óssea em direção ao implante indicando uma boa interação osso-implante, principalmente no grupo controle que teve um volume de osso formado de 46% sendo estatisticamente maior (p<0,05) que o encontrado para o diabético (14%). Sendo assim, a área receptora do grupo diabético apresentou com maior quantidade de tecido conjuntivo conforme ocorrido na imagem radiológica. Em ambos os grupos, o osso neoformado teve aspecto tanto de maturo com disposição cortical em alguns pontos quanto de imaturo em outros devido ao aspecto trabeculado e osteócitos desorganizados. Conclusão: A osteogênese conduzida pelas propriedades da hidroxiapatita pode ocorrer mesmo no tecido ósseo afetado pelos efeitos do diabetes, mas o volume de osso neoformado é menor e o processo osteoregenerador torna-se mais lento.

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Biografia do Autor

  • Veronica Ozaki Gushiken, Faculdade de Medicina de Jundiaí
    Acadêmica do 5º ano da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Jundiaí, SP
  • Marcelo Rodrigues da Cunha, Faculdade de Medicina de Jundiaí
    Professor Doutor da disciplina de Anatomia e Neuroanatomia da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Jundiaí, SP.

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Publicado

2013-03-20

Edição

Seção

Painéis - COMU

Como Citar

Gushiken, V. O., & Cunha, M. R. da. (2013). Avaliação morfológica da capacidade osteocondutora da hidroxiapatita implantada na calota craniana de camundongos diabéticos. Revista De Medicina, 92(1), 75-77. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v92i1p75-77