Breve história da estereotaxia

Autores

  • Manoel Jacobsen Teixeira Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Neurologia.
  • Erich Fonoff Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Neurologia.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v83i1-2p50-53

Palavras-chave:

Crânio/cirurgia, Técnicas estereotáxicas/história, Técnicas estereotáxicas/utilização, Procedimentos neurocirúrgicos/métodos, Procedimentos neurocirúrgicos/instrumentação.

Resumo

Este é um artigo ilustrativo sobre o desenvolvimento dos aparelhos estereotáxicos desde os modelos aplicados a pesquisa anatômicas em animais até os dias de hoje. Houve
uma evolução extraordinária com simplificação dos aparelhos para aumentar a praticidade dos procedimentos, no entanto manteve-se o conceito inicial da localização milimétrica
tridimensional no encéfalo. Os referenciais deixaram de ser as proeminências ósseas cranianas e passaram a ser estruturas encefálicas que podiam ser correlacionadas aos atlas encefálicos, aumentando a precisão dos procedimentos. Atualmente técnicas de neuroimagem como a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética trazem características tridimensionais do encéfalo de cada indivíduo e podem ser fundidas aos atlas conformacionais com auxílio da computação gráfica, aumentando a segurança e a melhoria dos resultados de forma menos invasiva.

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Biografia do Autor

  • Manoel Jacobsen Teixeira, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Neurologia.

    Médico neurocirurgião. Professor Doutor do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Diretor da Divisão da Neurocirurgia Funcional do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

  • Erich Fonoff, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Neurologia.

    Médico neurocirurgião. Doutorando pelo Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Médico Residente da Divisão de Neurologia Funcional do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

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Publicado

2004-06-29

Edição

Seção

Medicina e Cultura

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