HABITAR NAS ‘BUFFER ZONES’: DIRETRIZES ECO-SOCIAIS PARA UMA ARQUITETURA INTEGRADA À INFRAESTRUTURA VERDE

Autores

  • José Otávio Lotufo Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-2275.v8i2p91-127

Palavras-chave:

Arquitetura, Urbanismo, Projeto sustentável, Resiliência ecológica urbana

Resumo

A pesquisa em Infraestrutura Verde se dá principalmente através do projeto da paisagem e da reconstituição da floresta urbana. Esta ênfase importante orienta transformações para o enfrentamento dos atuais desafios ambientais. Neste esforço conceitual e prático, surge uma questão de suma importância. Como o projeto arquitetônico, concomitante ao cumprimento de suas funções sociais, pode contribuir com os serviços ecossistêmicos prestados pela Infraestrutura Verde? O edifício, frequentemente um obstáculo aos processos ecossistêmicos, obstrui ou condiciona seus fluxos por desenhos distantes de uma abordagem ecológica. Ao propor o projeto da arquitetura como fator de contribuição à resiliência ecológica urbana, nós propomos diluir as fronteiras entre construção e paisagem, integrando o edifício à infraestrutura verde e redefinindo suas funções para além do programa arquitetônico tradicional.

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Biografia do Autor

  • José Otávio Lotufo, Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

    Arquiteto e urbanista pela Faculdade de Belas Artes da São Paulo (1996), mestre na área de Projeto Arquitetônico pela FAU-USP (2011), doutor na área de Projeto Arquitetônico pela FAU-USP (2016)

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Publicado

2017-09-11

Como Citar

Lotufo, J. O. (2017). HABITAR NAS ‘BUFFER ZONES’: DIRETRIZES ECO-SOCIAIS PARA UMA ARQUITETURA INTEGRADA À INFRAESTRUTURA VERDE. Revista LABVERDE, 8(2), 91-127. https://doi.org/10.11606/issn.2179-2275.v8i2p91-127