POR UMA INFRAESTRUTURA LUMINOSA SUSTENTÁVEL NO TERRITÓRIO PAULISTA: UMA ANÁLISE AO LONGO DA ESTRADA DOS ROMEIROS
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-2275.v0i7p13-37Palavras-chave:
Iluminação pública, Luz artificial, Poluição luminosa, Eficiência Energética, Segurança, Patrimônio histórico, Plano Diretor de IluminaçãoResumo
Nas últimas décadas, as sociedades urbanas vêm aumentando consideravelmente os níveis de luminância no período noturno, diminuindo o contacto com a escuridão. Ora, se nalguns locais a iluminação artificial representa uma necessidade inevitável, já noutras situações - como áreas de preservação ambiental - aquela fonte de energia deve ser minuciosamente implementada. Porém, nem sempre a sua aplicação apresenta padrões estéticos, de eficiência e sustentabilidade que respeitem o ser humano, o meio ambiente e o património edificado.
Assim, o presente artigo começa por explorar o tema da iluminação artificial sob o prisma de questões pertinentes nas atuais sociedades urbanas. Em seguida, apresentase uma breve contextualização histórica dos primórdios da iluminação pública na cidade de São Paulo e consequente expansão para o interior do estado. Este reconheceu destacado desenvolvimento no início de século XX, com a indústria cafeeira, que consequentemente despoletou a construção de vias férreas e centrais hidroelétricas. O progresso da iluminação elétrica também surgiu na época, porém, o seu desenvolvimento não conseguiu acompanhar a célere expansão urbana e demográfica que desde então não cessou.
Através de uma observação noturna, elegeu-se como objeto de estudo a antiga Estrada dos Romeiros e quatro cidades do interior do Estado de São Paulo – Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Cabreúva e Itú - unidas por aquela via e pertencentes a dois roteiros turísticos: o Caminho do Sol e o Roteiro dos Bandeirantes. Partindo da visão satélite, à macro escala, até à análise aproximada in loco dos referidos meios urbanos e percurso de união, o estudo caracteriza o estado da respetiva iluminação pública e principais falhas que hoje se verificam neste setor territorial, representativo do interior paulista. Em termos conclusivos, são propostas medidas que certamente representariam um avanço econômico, social, ambiental e cultural para o atual estado da iluminação pública nestas cidades e em geral.
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