Cerrado Resiliente: planejando a paisagem com Soluções Baseadas na Natureza (SbN)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-2275.labverde.2022.189363

Palavras-chave:

Soluções baseadas na Natureza (SbN), Infraestrutura verde, Bacia do Paranoá, Distrito Federal, Resiliência, Cerrado

Resumo

O planejamento da paisagem orientado pelas Soluções baseadas na Natureza (SbN) vem sendo apresentado em diversas pesquisas como uma forma de promover o desenvolvimento urbano em consonância com a trama verde e azul das cidades. Entretanto, o planejamento urbano tradicional desconsidera importantes funções desempenhadas pela natureza, o que associado ao crescimento desordenado e progressivo das cidades, desintegra o meio urbano do contexto em que ele se insere e contribui para um desequilíbrio ecossistêmico. Este fenômeno vem sendo observado nas cidades localizadas no cerrado brasileiro, tendo em vista o desmatamento da região e a contínua perda da biodiversidade. Soluções que tratam da conexão e preservação das dinâmicas naturais, inclusive a continuidade da troca gênica, podem ser responsáveis pela reintegração sistêmica de áreas degradadas, impactando comunidades e auxiliando na preservação da fauna e flora. Tal questão também se conecta com a necessidade de manutenção de cursos d’água vitais para o abastecimento de 6 das 8 principais bacias hidrográficas do Brasil. Diante disso, o objetivo deste estudo é estabelecer uma proposta de infraestrutura verde, em uma escala regional, tendo como recorte a Bacia do Paranoá no Distrito Federal, unidade hidrográfica importante para a manutenção dos recursos naturais da região e para a preservação dos biomas brasileiros. Para tanto, se vale de uma revisão bibliográfica e de uma estratégia de análise e diagnóstico baseada em McHarg (1964). Como resultado, apresenta uma série de estratégias para se planejar uma paisagem resiliente no contexto urbano. Entre elas está a criação de uma rede de paisagens multifuncionais que se conectam através do sistema hidrológico da região e da criação de corredores ecológicos, que visam integrar os elementos da infraestrutura verde dentro deste recorte. Dessa forma, destaca-se o uso de SbN no contexto do planejamento urbano, capaz de estabelecer uma relação harmoniosa entre cidade e meio ambiente.

 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Caroline Ferreira Fernandes, Sem registro de afiliação

    Arquiteta e Urbanista pela Universidade de Brasília (2020). Atualmente trabalha como arquiteta paisagista no desenvolvimento de projetos urbanos e paisagísticos, através de Soluções baseadas na Natureza, no Rio de Janeiro.

  • Luiz Pedro de Mello César, Universidade de Brasília

    Arquiteto e Urbanista pela Universidade Federal do Ceará (1992), Msc Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília (1997) e Doutor em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília (2003). É professor adjunto IV da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, onde é ligado ao quadro docente desde 1995. Pesquisador da PISAC/PCTEC da Unb e ministra disciplinas de paisagismo e urbanismo.

  • Camila Gomes Sant’Anna, Universidade Federal de Goiás

    Arquiteta e Urbanista pela Universidade de São Paulo (2007).Doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília. Mestre em Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (2013). Mestrado em Théories et Démarches du Projet de Paysage pela École Nationale Supérieure d' Architecture de Versailles, ENSPV, França (2009). Em Geografia Humana pela Université Paris Diderot. Mestre em Urbanismo pela UFRJ (2013). Professora de Teorias e Projeto da Paisagem Urbana do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Goiás.

Referências

Acselrad, H., Campello, C., & Bezerra, G. (2009). O que é Justiça Ambiental (1a ed). Rio de Janeiro, RJ: Garamond.

Ayuntamiento de Vitoria-Gasteiz. (2014). La Infraestructura Verde Urbana de Vitoria-Gasteiz: Documento de Propuesta. Recuperado de www.vitoria-gasteiz.org/cea

Benedict, M. A., & McMahon, E. (2006). Green infrastructure: linking landscapes and communities. Washington, DC: Island Press.

Bonzi, R. S. (2015). O zoneamento ambiental geomorfológico como método para planejar a infraestrutura verde em áreas densamente urbanizadas. Revista Labverde, 1(10), 104-132. doi: https://doi.org/10.11606/issn.2179-2275.v1i10p104-132

Bourscheit, A., & Menegat, R. (2018). Reserva da Biosfera do Cerrado no Distrito Federal: zona de ação pela sustentabilidade. Ciência & Trópico, 42(2), 29-52. doi: https://doi.org/10.33148/CeTROPICO2526-9372.2018v42n2(1707)29-52p

Brito, F. (2006) Corredores ecológicos: uma estratégia integradora na gestão de ecossistemas (7a ed). Florianópolis, SC: Editora UFSC.

Capodeferro, M., Smiderle, J. J., Oliveira, L. A. D., & Diniz, D. T, L. (2018). Mecanismos adotados pelo Distrito Federal no combate à crise hídrica. Trabalho apresentado no XXXVI Congresso Interamericano de Ingeniería Sanitaria Y Ambiental. Guayaquil, Equador.

CaramorI, I. (2019). DF: regiões mais pobres sofrem com tudo, até com a falta de árvores. Jornal Metrópoles. Recuperado de: https://www.metropoles.com/distrito-federal/economia-df/df-regioes-mais-pobres-sofrem-com-tudo-ate-com-falta-de-arvore

Coelho, J. M. (2012). Evolução Urbana em Brasília entre 2000 e 2010 - aspectos socioeconômicos, morfológicos e ambientais da segregação socioespacial. Dissertação de Mestrado. Brasília, DF: Universidade de Brasília.

Costa, M. E. L (2013). Monitoramento e modelagem das águas da drenagem urbana na bacia do lago Paranoá. Dissertação de Mestrado em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos, Publicação PTARH.DM-148/2013, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília, DF.

Doyle, P. M. M. C. (2009). Reserva de Biosfera do Cerrado no Distrito Federal. Brasília: Instituto Brasília Ambiental, Governo do Distrito Federal. p. 15-23.

Ferrante, J.E.T., Rancan, L., & Netto, P.B. (2001). Meio Físico In: Fonseca, F. O. Olhares sobre o Lago Paranoá, Brasília – DF: Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, SEMARH 2001, 1ª edição.

Ferrer, G. G., & Negro, G. D. (2011). Unidades de conservação ambiental da bacia do Lago Paranoá. Revista dos Estudantes de Direito da UnB, (10), 365-399. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/redunb/article/view/20310

Firehock, K. (2012). Strategic green infrastructure planning: a multi-scale approach. Washington, DC: Island Press.

Fonseca, F. O. (2001). Olhares sobre o Lago Paranoá. Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMARH, Brasília-DF. 425 p.

Forman, R., & Godron, M. (1986). Landscape ecology. Nova York, NY: John Wiley & Sons.

GEO LÓGICA Consultoria Ambiental. (2009). Diagnóstico Ambiental - PEEH, 141. Brasília, DF.

Gould, K. A., & Lewis, T. L. (2016). Green Gentrification: Urban sustainability and the struggle for environmental justice. Routledge.

Governo do Distrito Federal (GDF). Sobre Brasília. Geografia. Recuperado de http://www.df.gov.br/333/

Hansen, R., & Pauleit, S. (2014). From multifunctionality to multiple ecosystem services? A conceptual Framework for multifunctionality in green infrastructure planning for Urban Areas. Ambio, 4(43), 516-29. Recuperado de: https://www.academia.edu/18650104/From_Multifunctionality_to_Multiple_Ecosystem_Services_A_Conceptul_Framework_for_Multifunctionality_in_Green_Infrastructure_Planning_for_Urban_Areas

Herzog, C. P., & Rosa, L. Z. (2010). Infraestrutura verde: sustentabilidade e resiliência para a paisagem urbana. Revista LabVerde, (1), 6. São Paulo, SP.

IBRAM – Instituto Brasília Ambiental. (2019). Unidades de Conservação. Brasília Ambiental. Governo do Distrito Federal (GDF). Recuperado de: http://www.ibram.df.gov.br/unidades-de-conservacao/

IBRAM – Instituto Brasília Ambiental. (2018). Corredores ecológicos para o Distrito Federal. Governo do Distrito Federal (GDF). Superintendência de Gestão de Áreas Protegidas, 1-4.

ICMBIO. (2012). Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental do Planalto Central – Brasília Encarte 1 – Contextualização da Unidade de Conservação: MMA, ICMBIO, APA do Planalto Central.

INESC - Instituto de Estudos Socioeconômicos. (2019). Mapa das Desigualdades. Recuperado de: https://www.inesc.org.br/mapa-das-desigualdades-2019/

Jucá, J. M. (2007). Princípios da cidade-parque: categoria urbana concebida no Plano Piloto de Brasília. Vitruvius. Recuperado de: https://vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/10.113/1824

Lauande, F. (2007). O projeto para o Plano-piloto e o pensamento de Lúcio Costa. Vitruvius. Recuperado de https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.087/223

Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. (2000, 18 de julho). Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC. Diário Oficial da União, seção1. Constituição da República Federativa do Brasil. (2000, 19 de julho). Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm

Lovell, S., & Taylor, J. (2013). Supplying urban ecosystem services through multifunctional green infrastructure in the United States. Landscape ecology in review, (28), 1447-1463.

Macedo, S. S., Custódio, V., Gallender, F., Queiroga, E.,& Robba, F. (2007). Os sistemas de espaços livres e a constituição da esfera pública contemporânea no Brasil. In Terra, Carlos & Andrade, Rubens (org.): Coleção Paisagens Culturais, v.3. Rio de Janeiro: EBA-UFRJ, 286-297.

Machí Castañer, C. (2018). A paisagem como infraestrutura: desempenho da infraestrutura verde na Bacia do Jaguaré como modelo de intervenção nas paisagens da águas da cidade de São Paulo (Tese de doutorado, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo). Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-15012019-122054/publico/TECARMEMACHICASTANER_rev.pdf

Machí Castañer, C., & Marques, T. (2015, 4 de setembro). Plano de infraestrutura verde para o campus da Cidade Universitária. (Departamento de Paisagem e Ambiente, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo). Retirado de https://issuu.com/labverde/docs/plano_iev_cuaso

Magnoli, M. M. (2006). Espaço livre: objeto de trabalho. Paisagem e Ambiente: Ensaios, (21), 175-197. doi: https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i21p175-197

Medeiros, J. M. M. (2008). Visões de um paisagismo ecológico na orla do Lago Paranoá (Dissertação de mestrado, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília). Recuperado de https://repositorio.unb.br/handle/10482/4880

Menezes, P. H. B. J. (2010). Avaliação do efeito das ações antrópicas no processo de escoamento superficial e assoreamento na bacia do Lago Paranoá (Dissertação de mestrado, Instituto de Geociências, Universidade de Brasília). Recuperado de https://repositorio.unb.br/handle/10482/8629

Menezes, P. H. B. J., Roig, H. L., Almeida, T. de., Neto, G. B. S., & Isaias, F. B. (2012). Análise da evolução do padrão de uso e ocupação do solo na bacia de contribuição do Lago Paranoá - DF. Estudos Geográficos, 8(1), 87-105. Recuperado de https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/estgeo/article/view/6314/4867

Millennium Ecosystem Assessment (MEA). (2003). Millenium Ecosystem Assessment. Recuperado em: https://www.millenniumassessment.org/en/Framework.html. Acesso em 27 julho 2019.

Ministério do Meio Ambiente - MMA. (2021). O bioma Cerrado. Recuperado de https://antigo.mma.gov.br/biomas/cerrado.html

Ministério do Meio Ambiente - MMA. (2021). Reserva da biosfera. Recuperado de https://antigo.mma.gov.br/biomas/caatinga/reserva-da-biosfera.html

Oliveira, E., Soares, M., & Bonzi, R. S. (2012). Aplicação do desenho ambiental para a bacia do Córrego das Corujas: potencialidades e limitações na implantação de um parque linear. Revista Labverde, 0(4), 31-62. doi: https://doi.org/10.11606/issn.2179-2275.v0i4p31-62

Oliveira, T. M. G., & Steinke, V. A. (2020). A bacia hidrográfica do Lago Paranoá como geopatrimônio fundante de Brasília, Brasil: unidade de paisagem referência de cultura e sustentabilidade geográfica. Physis Terrae, 2(1), 47-62. doi: https://doi.org/10.21814/physisterrae.2572

Pellegrino, P. (2000, 10 de dezembro). Pode-se planejar a paisagem?. Paisagem e Ambiente, (13). doi: https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i13p159-179

Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal - PDOT. (2007, novembro). Recuperado de http://www.seduh.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2017/09/proposta_integracao_ambiental.pdf

Sant’Anna, C. G. (2020). A infraestrutura verde e sua contribuição para o desenho da paisagem da cidade (Tese de doutorado, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília). Recuperado de https://repositorio.unb.br/handle/10482/39399

Santos, J. V. (2017, 3 de abril). Maior ameaça ao Cerrado é considerar sua vegetação nativa um estorvo ao desenvolvimento [Entrevista especial com José Felipe Ribeiro]. Revista IHU On-Line. Recuperado de http://www.ihu.unisinos.br/159-noticias/entrevistas/566362-maior-ameaca-ao-cerrado-e-considerar-sua-vegetacao-nativa-um-estorvo-ao-desenvolvimento-entrevista-especial-com-jose-felipe-ribeiro

Schlee, M. B., Jara, S. M., Martinez, M. I., & Coelho Netto, A. L. (2018). Effects of urban occupation in rivers morphology: the case ctudy of upper pedras river, in Jacarepaguá District, at the Tijuca massif. Climate Change Adaptation in Latin America, 145-166. doi: 10.1007/978-3-319-56946-8_9

Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Distrito Federal - SEMA. (2021). Reserva da biosfera do Cerrado. Recuperado de http://www.sema.df.gov.br/reserva-da-biosfera-do-cerrado/

Torres, P. H. C. (2017). Gentrificação verde, novos debates, abordagens e agendas de luta na cidade contemporânea. Resenha e-metropolis, 8(31).

UNESCO. (2000). Vegetação no Distrito Federal. Tempo e Espaço (1a ed). Brasília, DF.

UNESCO. (2002) Vegetação do Distrito Federal. Tempo e Espaço: Uma avaliação multitemporal da perda de cobertura vegetal no DF e da diversidade florística (2a ed). Brasília, DF. org/10.1177/0013916510383238

Driessnack, M. (2009). Response to Intervention. Journal for Specialists in Pediatric Nursing, 14(3), 73–75. https://doi.org/10.1598/RT.64.5.10

Escobedo, F. J., Giannico, V., Jim, C. Y., Sanesi, G., & Lafortezza, R. (2019). Urban Forestry & Urban Greening Urban forests , ecosystem services , green infrastructure and nature-based solutions : Nexus or evolving metaphors ? ☆. Urban Forestry & Urban Greening, 37(March 2018), 3–12. https://doi.org/10.1016/j.ufug.2018.02.011

Foster, J., Lowe, A., & Winkelman, S. (2011). THE VALUE OF GREEN INFRASTRUCTURE The Center for Clean Air Policy. The Center for Clean Air Policy. New York.

Fraga, R. G. (2020). Soluções baseadas na Natureza : elementos para a tradução do conceito às políticas públicas brasileiras. Universidade de Brasília.

Gilstad-Hayden, K., Wallace, L. R., Carroll-Scott, A., Meyer, S. R., Barbo, S., Murphy-Dunning, C., & Ickovics, J. R. (2015). Research note: Greater tree canopy cover is associated with lower rates of both violent and property crime in New Haven, CT. Landscape and Urban Planning, 143, 248–253. https://doi.org/10.1016/j.landurbplan.2015.08.005

Herzog, C., & Rozado, C. A. (2019). Diálogo Setorial UE-Brasil sobre soluções baseadas na natureza. Bruxelas. https://doi.org/10.2777/698847

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2017). Classificação e caracterização dos espaços rurais e urbanos do Brasil : uma primeira aproximação. Coordenação de Geografia. Retrieved from http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv100643.pdf%0Ahttp://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/espacos_rurais_e_urbanos/default.shtm

Instituto Polis. (2021). E REVISÃO. Brasília.

Kaplan, R. (1993). The role of nature in the context of the workplace. Landscape and Urban Planning, 26(1–4), 193–201. https://doi.org/10.1016/0169-2046(93)90016-7

Lafortezza, R., & Sanesi, G. (2020). Nature-based solutions : Settling the issue of sustainable urbanization. Environmental Research, 172(December 2018), 394–398. https://doi.org/10.1016/j.envres.2018.12.063

Lima, M. C. P. B. de, & Schenk, L. B. M. (2018). ESTUDO DE INFRAESTRUTURA VERDE NA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO MONJOLINHO, SÃO CARLOS, SP. Revista LABVERDE, 9(1), 50. https://doi.org/10.11606/issn.2179-2275.v9i1p50-72

Liu, Q., Zhang, Y., Lin, Y., You, D., Zhang, W., Huang, Q., … Lan, S. (2018). The relationship between self-rated naturalness of university green space and students’ restoration and health. Urban Forestry and Urban Greening, 34(June), 259–268. https://doi.org/10.1016/j.ufug.2018.07.008

Macedo, S. S., Queiroga, E. F., Galender, F. C., & Degreas, H. (2012). Os Sistema de Espaços Livres na Constituição da Forma Urbana Contemporanea no Brasil. Paisagem Ambiente: Ensaios, (30), 137–172.

Macedo, L. S. V. de, Picavet, M. E. B., Oliveira, A. P. de, & Shih, W. (2021). Urban green and blue infrastructure : A critical analysis of research on developing countries, 313(June). https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2021.127898

Magnoli, M. M. (2006). O parque no desenho urbano parks and urban design. Paisagem Ambiente: Ensaios, 21, 199–214.

Mullaney, J., Lucke, T., & Trueman, S. J. (2015). A review of benefits and challenges in growing street trees in paved urban environments. Landscape and Urban Planning, 134, 157–166. https://doi.org/10.1016/j.landurbplan.2014.10.013

Peres, R. B. (2012). O Planejamento Regional e Urbano e a Questão Ambiental: Análise da relação entre o Plano de Bacia Hidrográfica Tietê-Jacaré e os Planos Diretores Municipais de Araraquara e São Carlos, SP. Universidade Federal de São Carlos.

Peres, R. B., Bongiovanni, L., & Schenk, M. (2021). Planejamento da paisagem e mudanças climáticas : uma abordagem multidisciplinar em São Carlos ( SP ), 24.

Peres, R. B., Silva, S. R. M., & Schenk, L. B. M. (2019). Paisagem urbana, espaços públicos e a gestão territorial em cidades médias paulistas: reflexões a partir de São Carlos, SP, Brasil. Terr@Plural, 13(3), 141–164. https://doi.org/10.5212/TerraPlural.v.13i3.0011

Rhodes, J. R., Ng, C. F., de Villiers, D. L., Preece, H. J., McAlpine, C. A., & Possingham, H. P. (2011). Using integrated population modelling to quantify the implications of multiple threatening processes for a rapidly declining population. Biological Conservation, 144(3), 1081–1088. https://doi.org/10.1016/j.biocon.2010.12.027

Santos, Maria Fernanda Nóbrega Enokibara, M. (2021). INFRAESTRUTURA VERDE : CONCEITOS , TIPOLOGIAS E TERMINOLOGIA NO BRASIL. Paisagem Ambiente Ensaios, 32(47), 1–15.

Schenk, L. B. M., Peres, R., & Fantin, M. (2018). Sistema de espaços livres e sua relação com os agentes públicos e privados na produção da forma urbana de São Carlos. In Quadro geral da forma e do sistema de espaços livres das cidades brasileiras. FAU/USP. Retrieved from https://www.dropbox.com/s/7kkcd5gc4a92uy2/LIVRO 3 - Quadro geral da forma e do sistema de espaços livres das cidades brasileiras_20-07.pdf?dl=0 PP - São Paulo

Schutzer, J. G. (2014, June). INFRAESTRUTURA VERDE NO CONTEXTO DA INFRAESTRUTURA AMBIENTAL URBANA E DA GESTÃO DO MEIO AMBIENTE. Revista LabVerde, 13–30.

Sposito, E. S. Mercado de trabalho no Brasil e no Estado de São Paulo (0226). In: SPOSITO, Eliseu S.; SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão; SOBARZO, Oscar. (Orgs.) Cidades médias: produção do espaço urbano e regional. São Paulo: Expressão Popular. 29-46.

Silva, R. T., & Porto, M. F. do A. (2003). Gestão urbana e gestão das águas: caminhos da integração. Estudos Avançados, 17(47), 129–145.

Townsend, J. B., & Barton, S. (2018). The impact of ancient tree form on modern landscape preferences. Urban Forestry and Urban Greening, 34(February), 205–216. https://doi.org/10.1016/j.ufug.2018.06.004

Trevisan, D. P., Moschini, L. E., & Balzter, H. (2018). Revista Brasileira de Geografia Física. Revista Brasileira de Geografia Física, 5(11), 1819–1831.

Troy, A., Morgan Grove, J., & O’Neil-Dunne, J. (2012). The relationship between tree canopy and crime rates across an urban-rural gradient in the greater Baltimore region. Landscape and Urban Planning, 106(3), 262–270. https://doi.org/10.1016/j.landurbplan.2012.03.010

van Dillen, S. M. E., de Vries, S., Groenewegen, P. P., & Spreeuwenberg, P. (2012). Greenspace in urban neighbourhoods and residents’ health: Adding quality to quantity. Journal of Epidemiology and Community Health, 66(6), 1–5. https://doi.org/10.1136/jech.2009.104695

Viana, S. M. (2013). Percepção e quantificação das árvores na área urbana do município de São Carlos , SP. Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz.”

Wolfe, M. K., & Mennis, J. (2012). Does vegetation encourage or suppress urban crime? Evidence from Philadelphia, PA. Landscape and Urban Planning, 108(2–4), 112–122. https://doi.org/10.1016/j.landurbplan.2012.08.006

Zhao, J., Chen, S., Jiang, B., Ren, Y., Wang, H., Vause, J., & Yu, H. (2013). Science of the Total Environment Temporal trend of green space coverage in China and its relationship with urbanization over the last two decades. Science of the Total Environment, The, 442, 455–465. https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2012.10.014

Solutions to address global societal challenges. Gland, Switzerland: IUCN. https://doi.org/http://dx.doi.org/10.2305/IUCN.CH.2016.13.en

Cormier, N. S., & Pellegrino, P. R. M. (2008). Infra-Estrutura Verde : Uma Estratégia Paisagística Para a Água Urbana Green Infrastructure : a Natural Systems Approach To Stormwater in. Paisagem E Ambiente: Ensaios, 25, 127–142.

Escobedo, F. J., Giannico, V., Jim, C. Y., Sanesi, G., & Lafortezza, R. (2019). Urban Forestry & Urban Greening Urban forests , ecosystem services , green infrastructure and nature-based solutions: Nexus or evolving metaphors?. Urban Forestry & Urban Greening, 37(March 2018), 3–12. https://doi.org/10.1016/j.ufug.2018.02.011

Fraga, R. G. (2020). Soluções baseadas na Natureza : elementos para a tradução do conceito às políticas públicas brasileiras. Universidade de Brasília.

Gilstad-Hayden, K., Wallace, L. R., Carroll-Scott, A., Meyer, S. R., Barbo, S., Murphy-Dunning, C., & Ickovics, J. R. (2015). Research note: Greater tree canopy cover is associated with lower rates of both violent and property crime in New Haven, CT. Landscape and Urban Planning, 143, 248–253. https://doi.org/10.1016/j.landurbplan.2015.08.005

Herzog, C., & Rozado, C. A. (2019). Diálogo Setorial UE-Brasil sobre soluções baseadas na natureza. Bruxelas. https://doi.org/10.2777/698847

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2017). Classificação e caracterização dos espaços rurais e urbanos do Brasil : uma primeira aproximação. Coordenação de Geografia. Retrieved from http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv100643.pdf%0Ahttp://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/espacos_rurais_e_urbanos/default.shtm

IPCC. (2020). Climate Change and Land: An IPCC Special Report on climate change, desertification, land degradation, sustainable land management, food security, and greenhouse gas fluxes in terrestrial ecosystems. (I. P. on C. Change, Ed.). Retrieved from https://www.ipcc.ch/srccl

Lafortezza, R., & Sanesi, G. (2020). Nature-based solutions : Settling the issue of sustainable urbanization. Environmental Research, 172(December 2018), 394–398. https://doi.org/10.1016/j.envres.2018.12.063

Lima, M. C. P. B. de, & Schenk, L. B. M. (2018). ESTUDO DE INFRAESTRUTURA VERDE NA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO MONJOLINHO, SÃO CARLOS, SP. Revista LABVERDE, 9(1), 50. https://doi.org/10.11606/issn.2179-2275.v9i1p50-72

Liu, Q., Zhang, Y., Lin, Y., You, D., Zhang, W., Huang, Q., … Lan, S. (2018). The relationship between self-rated naturalness of university green space and students’ restoration and health. Urban Forestry and Urban Greening, 34(June), 259–268. https://doi.org/10.1016/j.ufug.2018.07.008

Macedo, S. S., Queiroga, E. F., Galender, F. C., & Degreas, H. (2012). Os Sistema de Espaços Livres na Constituição da Forma Urbana Contemporanea no Brasil. Paisagem Ambiente: Ensaios, (30), 137–172.

Macedo, L. S. V. de, Picavet, M. E. B., Oliveira, A. P. de, & Shih, W. (2021). Urban green and blue infrastructure : A critical analysis of research on developing countries, 313(June). https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2021.127898

Magnoli, M. M. (2006). O parque no desenho urbano parks and urban design. Paisagem Ambiente: Ensaios, 21, 199–214.

Mcharg, I. (2020). Proyectar con la naturaleza. Traduzido da edição de 1992. Barcelona: G. Gili.

Mullaney, J., Lucke, T., & Trueman, S. J. (2015). A review of benefits and challenges in growing street trees in paved urban environments. Landscape and Urban Planning, 134, 157–166. https://doi.org/10.1016/j.landurbplan.2014.10.013

Peres, R. B. (2012). O Planejamento Regional e Urbano e a Questão Ambiental: Análise da relação entre o Plano de Bacia Hidrográfica Tietê-Jacaré e os Planos Diretores Municipais de Araraquara e São Carlos, SP. Universidade Federal de São Carlos.

Peres, R. B., Bongiovanni, L., & Schenk, M. (2021). Planejamento da paisagem e mudanças climáticas : uma abordagem multidisciplinar em São Carlos ( SP ), 24.

Peres, R. B., Silva, S. R. M., & Schenk, L. B. M. (2019). Paisagem urbana, espaços públicos e a gestão territorial em cidades médias paulistas: reflexões a partir de São Carlos, SP, Brasil. Terr@Plural, 13(3), 141–164. https://doi.org/10.5212/TerraPlural.v.13i3.0011

Santos, Maria Fernanda Nóbrega dos Enokibara, S. M. (2021). INFRAESTRUTURA VERDE : CONCEITOS , TIPOLOGIAS E TERMINOLOGIA NO BRASIL Maria Fernanda Nóbrega dos Santos. Paisagem Ambiente Ensaios, 32(47), 1–15.

Schenk, L. B. M., Peres, R., & Fantin, M. (2018). Sistema de espaços livres e sua relação com os agentes públicos e privados na produção da forma urbana de São Carlos. In Quadro geral da forma e do sistema de espaços livres das cidades brasileiras. FAU/USP. Retrieved from https://www.dropbox.com/s/7kkcd5gc4a92uy2/LIVRO 3 - Quadro geral da forma e do sistema de espaços livres das cidades brasileiras_20-07.pdf?dl=0 PP - São Paulo

Spirn, A. W. (1995). O Jardim de Granito. São Paulo: Edusp.

Townsend, J. B., & Barton, S. (2018). The impact of ancient tree form on modern landscape preferences. Urban Forestry and Urban Greening, 34(February), 205–216. https://doi.org/10.1016/j.ufug.2018.06.004

TREE CITIES OF THE WORLD (20121). Disponível em: https://treecitiesoftheworld.org/tree-cities.cfm?chosen=BRA. Acessado em 07. Ago. 2021

Trevisan, D. P., Moschini, L. E., & Balzter, H. (2018). Revista Brasileira de Geografia Física. Revista Brasileira de Geografia Física, 5(11), 1819–1831.

Viana, S. M. (2013). Percepção e quantificação das árvores na área urbana do município de São Carlos , SP. Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz.”

Zhao, J., Chen, S., Jiang, B., Ren, Y., Wang, H., Vause, J., & Yu, H. (2013). Science of the Total Environment Temporal trend of green space coverage in China and its relationship with urbanization over the last two decades. Science of the Total Environment, The, 442, 455–465. https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2012.10.014

Downloads

Publicado

2022-11-21

Como Citar

Cerrado Resiliente: planejando a paisagem com Soluções Baseadas na Natureza (SbN). (2022). Revista LABVERDE, 12(1), 68-99. https://doi.org/10.11606/issn.2179-2275.labverde.2022.189363