PINHEIROS: AS RESILIÊNCIAS DE UM SÍTIO URBANO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-2275.v9i2p11-33

Palavras-chave:

Bairro de Pinheiros, Largo da Batata, Resiliência social, Resiliência urbana, Topofilia

Resumo

O presente artigo tem como objetivo verificar se a área envoltória do que conhecemos hoje como Largo da Batata, no bairro de Pinheiros, é um ponto de resiliência social e urbana dentro da cidade de São Paulo. As análises das diversas ocupações do sítio urbano de Pinheiros, tradicional bairro paulistano, desde a sua ocupação oficial, em 1560, pelos padres jesuítas, pertencentes à Companhia de Jesus, até as ocupações informais de coletivos urbanos que dela se apropriaram a partir de 2014, são imprescindíveis para tal propósito. Através deles, traçam-se paralelos entre as políticas públicas e conectividades urbanas e movimentos sociais delas decorrentes. Da mesma forma, a abordagem de conceitos como topofilia, locus e genius loci são essenciais para a compreensão dos fenômenos de resiliência, apontados no decorrer desta explanação, ocasionados pelas diversas formas de apropriação deste sítio, considerado um dos mais antigos da cidade de São Paulo.

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Biografia do Autor

  • Noemi Yolan Nagy Fritsch, Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

    Arquiteta e urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP), especialista em Plantas Ornamentais pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). Professora das disciplinas de paisagismo na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Ceunsp e Max Planck.

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Publicado

2019-05-07

Como Citar

PINHEIROS: AS RESILIÊNCIAS DE UM SÍTIO URBANO. (2019). Revista LABVERDE, 9(2), 11-33. https://doi.org/10.11606/issn.2179-2275.v9i2p11-33