Meus “encontros” com Arnold Schoenberg: ideia ou representação?

Autores

  • Eduardo Seincman Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/rm.v21i2.192556

Palavras-chave:

Schoenberg, Sinfonia de Câmara op. 9, Moisés e Arão, Dodecafonismo, Estilo e ideia

Resumo

Relato e reflexão de meus “encontros” com Schoenberg: suas obras didáticas, composições e concepções estéticas.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Eduardo Seincman, Universidade de São Paulo

    É compositor e professor universitário. Formado em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Como professor do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da USP, atuou nas áreas de composição, análise e estética musical, em nível de graduação e pós-graduação.

    Sua produção artística compreende composições que abrangem desde a música solista até obras de porte sinfônico e operístico. Além de obras para música de câmera, tem se dedicado igualmente a composições de grande fôlego em gêneros como a ópera e a cantata.

    Realizou pós-doutorado em orquestração na New York University sob a orientação do compositor Justin Dello Joio. Sua ópera A Revolução Das Crianças (libreto de Ricardo Gouveia, baseado no livro O Rei Mateusinho I do escritor polonês Janusz Korczak, foi estreada, em 2018, no Theatro Pedro II  Ribeirão Preto), pela CIA MINAZ, sob a regência de Abel Rocha.

    Seus CDs Histórias fantásticas ( www.historiasfantasticas.com.br ), Em Movimento e A Dança Dos Duplos, bem como diversas obras avulsas, estão disponíveis nas várias plataformas digitais de música.  Foram recentemente lançadas nestas plataformas as obras Amok, para violoncelo solo, na  interpretação de Robert Suetholz e Solitude, para clarone solo, na interpretação de Luís Afonso  Montanha. São de sua autoria os livros Estética da Comunicação Musical e Do Tempo Musical, bem como o livro-cd Sonata do absoluto – trios para Poe, Borges e Machado. Traduziu importantes tratados e livros como A Geração Romântica, de Charles Rosen, e Fundamentos da Composição Musical, Exercícios Preliminares de Contraponto e Funções Estruturais da Harmonia, de Arnold Schoenberg.

    Foi recentemente  estreado, dentro do Projeto NOITE TRANSFIGURADA, um documentário, dirigido por Tali Yankelevich, apresentando a obra Noite Transfigurada op. 4, de Arnold Schoenberg, em versão para piano a 4 mãos de Seincman, e interpretada pelo Duo Heloisa e Amilcar Zani. (www.noitetransfigurada.com).

Referências

CAMUS, Albert. L’homme revolte. Paris: Gallimard, 1951.

HAHL-KOCH, Jelena. Schoenberg-Kandinsky: letters, pictures and documents. Boston: Faber and Faber, 1984.

REICH, Willi. Schoenberg – a critical biography. New York: Da Capo Press, 1971.

SCHOENBERG, Arnold. Tratado de harmonia. Trad. R. Barce. Madrid: Real Musical, 1974.

SCHOENBERG, Arnold. Style and idea – selected writings, Berkeley and Los Angeles: University of California Press, 1984.

SEINCMAN, Eduardo. Tempo histórico, tempo mítico: som e silêncio em Mozart e Schoenberg. In: Revista USP, marco/abril/maio, 2009. Tempo II, p. 106-127.

Downloads

Publicado

2021-12-17

Edição

v. 21 n. 2 (2021): Dossiê "O legado musical de Arnold Schoenberg e seus reflexos na América Latina: 1951-2021"

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2021 Eduardo Seincman

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

    1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a CC Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
    2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. 
    3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).

Como Citar

Meus “encontros” com Arnold Schoenberg: ideia ou representação?. (2021). Revista Música, 21(2), 173-182. https://doi.org/10.11606/rm.v21i2.192556