Arqueologia, revolução e falafel. A Arqueologia Egípcia e a Primavera
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2013.106856Palavras-chave:
Arqueologia, Política, FaraonísmoResumo
Perdemos a inocência e descobrimos que nossa dita “ciência” não cumpre apenas a tarefa de produzir conhecimento, mas atende aos interesses de uma infinidade de indivíduos e grupos. Os recentes eventos da Primavera Árabe, no Egito, mais uma vez mostraram como a arqueologia e o passado podem ser utilizados como instrumento ideológico dos movimentos nacionalistas. Enquanto o Presidente Hosni Mubarak defendia a existência de uma identidade egípcia secular, única e que remonta ao passado faraônico, o Museu do Cairo, guardião da herança faraônica, era visto como símbolo de estado decadente pelos islâmicos mais radicais, tendo sido transformado em alvo de ataques. De ambos os lados, o passado egípcio foi manipulado para atender aos interesses nacionalistas durante a revolução.
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