O que a biologia não explica: grupos de afinidade no sambaqui Jabuticabeira II (Jaguaruna, SC)

Autores

  • Mercedes Okumura Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo.
  • Sabine Eggers Laboratório de Antropologia Biológica, Depto. de Genética e Biologia Evolutiva do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2012.107406

Palavras-chave:

Sambaqui, Craniometria, Jabuticabeira II, Pré-história brasileira

Resumo

A partir da análise da escavação do Locus 2 no sambaqui Jabuticabeira II, no sul de Santa Catarina, foi proposta a existência de um grupo de afinidade composto pelos indivíduos sepultados nesse local em um intervalo de tempo circunscrito. O objetivo do presente trabalho foi testar a hipótese de que os indivíduos do Locus 2 apresentam uma afinidade biológica maior entre si do que em relação aos demais indivíduos exumados de outros loci. Para tanto, dados craniométricos de 26 indivíduos foram analisados usando testes estatísticos. Nossos resultados não apoiam a hipótese de que os indivíduos do Locus 2 apresentem maior afinidade biológica entre si. À luz de dados da literatura, outros fatores biológicos também não corroboram a existência do grupo de afinidade. É possível que outros fatores, como os culturais, tenham influenciado a decisão de quem seria sepultado nesse Locus.

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Biografia do Autor

  • Mercedes Okumura, Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo.

    Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo. Pós-doutoranda em Arqueologia.

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Publicado

2012-11-26

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

O que a biologia não explica: grupos de afinidade no sambaqui Jabuticabeira II (Jaguaruna, SC). (2012). Revista Do Museu De Arqueologia E Etnologia, 22, 97-109. https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2012.107406