e-Science, GIS e curadoria digital de dados arqueológicos e históricos

o passado conectado

Autores

  • Marcio Teixeira Bastos Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Letras - Câmpus de Assis
  • Ivan Esperança Rocha Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Letras - Câmpus de Assis

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2019.164249

Palavras-chave:

Arqueologia, e-Sience, História, Sistemas de Informação Geográficos (SIG), Arqueologia Digital

Resumo

Neste artigo, vamos apresentar uma visão condensada do estado atual da e-Science no país, o uso de Sistemas de Informação Geográficos (SIG) em Arqueologia e História, assim como a tentativa de esboçar tópicos de curadoria digital de dados, a fim de salientar seu potencial nas análises que envolvem o passado. Nesse sentido, o passado precisa ser entendido como algo nunca definitivamente acabado, que é coexistente com o presente, a todo momento sendo evocado pela memória (seja individual ou coletiva). O corrente papel do SIG e da análise espacial para estudos arqueológicos e históricos demonstra enorme potencial para mudar perspectivas teóricas e hermenêuticas de pesquisa. E, finalmente, vamos tentar definir uma agenda provisória para o futuro da pesquisa.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Marcio Teixeira Bastos, Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Letras - Câmpus de Assis

    Pós-Doutorado em Arqueologia na Stanford University (STANFORD-U.S.), ano letivo 2019-2020, convidado pelo Prof. Dr. Ian Hodder para o Archaeology Center, School of Humanities & Sciences. Pós-Doutorado em História (Cultura, Historiografia e Patrimônio) pela UNESP-Assis (2018-atual). Pós-Doutorado em Arqueometria no MAE-USP (2017-2019).

  • Ivan Esperança Rocha, Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Letras - Câmpus de Assis

    Professor Doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, co-coordenador do Núcleo de Estudos Antigos e Medievais da UNESP (NEAM), Campus de Assis.

Referências

Bell, G.; Hey, T.; Szalay, A. 2009. Computer Science: Beyond the Data Deluge. Science. 323 (5919): 1297–1298. doi:10.1126/science.1170411

Buyya, R., Abramson, D., Giddy, J. 2000. Nimrod/g: An architecture of a resource management and scheduling system in a global computational grid. In: The 4th International Conference on High Performance Computing in Asia-Pacific Region (HPC Asia 2000), Beijing, China.

Brughmans, T., Brandes, U. 2017. Visibility network patterns and methods for studying visual relational phenomena in archaeology. Frontiers in Digital Humanities: Digital Archaeology, 4(17). doi:10.3389/fdigh.2017.00017

Brughmans, T., Poblome, J. 2016. MERCURY: an agent-based model of tableware trade in the Roman East. Journal of Artificial Societies and Social Simulation, 19 (1): 3. Disponível em: <http://jasss.soc.surrey.ac.uk/19/1/3.html>. Acesso em 14 de junho 2019.

Brughmans, T., Collar, A., Coward, F. (Eds.) 2016. The Connected Past: challenges to network studies in archaeology and history. Oxford University Press, Oxford.

Chiarcos, C., Lang, M., Verhagen, P. 2016. IT-assisted exploration of excavation reports using natural language processing in the archaeological research process. In: Campana, S.; Scopigno, R.; Carpentiero, G.; Cirillo, M. (Eds.) CAA 2015. Keep the revolution going. Proceedings of the 43rd annual conference on computer applications and quantitative methods in Archaeology, Siena. Archaeopress, Oxford: 87-94.

Childe, G. 1925. The Dawn of European Civilization (1st edition). Kegan Paul, London.

Cooper A.; Green, C. 2015. Embracing the complexities of ‘big data’ in archaeology: the case of the English Landscape and Identities project. J. Archaeol Method Theory, 23(1): 271–304 doi:10.1007/s10816-015-9240-4

Davies, B. and I. Romanowska. 2018. An Emergent Community? Agent-based Modelers in Archaeology. The SAA Archaeological Record, 18(2): 27-32.

Goes, L. F. W., Guedes, D., Ferreira, R., Cirne, W. 2005. Computação em Grade: Conceitos, Tecnologias, Aplicações e Tendências. In: SBC. (Org.) Escola Regional de Informática de Minas Gerais (ERI-MG): 1-39.

Hacigüzeller P. 2012. GIS, critique, representation and beyond. J. Soc Archaeol, 12: 245-263.

Hasenstab R.J. 1983. A preliminary cultural resource sensitivity analysis for flood control facilities construction in the Passaic River basin of New Jersey. US Army Corps of Engineers, Marietta, GA.

Hodder, I. 1990. The Domestication of Europe: Structure and Contingency in Neolithic Societies. Blackwell, Oxford.

Hodder, I. 1994. Architecture and meaning: the example of Neolithic houses and tombs. In: Pearson, M., Collins, R. (Ed.) Architecture and order: approaches to social space. Routledge, London: 73-86.

Hodder, I. 2018. Where are we heading? The Evolution of Humans and Things. Yale University Press, New Haven.

Pearson, M.; Collins, R. (Ed.) 1994. Architecture and order: approaches to social space. Routledge, London.

Purves, D.; Scharlemann, J.P.W.; Harfoot, M.; Newbold, T.; Tittensor, D.P.; Hutton, J.; Emmott, S. 2013. Time to model all life on Earth. Nature, 493: 295-297. Disponível em: <https://www.nature.com/articles/493295a>. Acesso em 14 jun. 2019.

Kohler T. A.; van der Leeuw, S. 2007. Model-based archaeology of socionatural systems. School of Ad-vanced Research, Santa Fe.

Renfrew, C. 1972. The Emergence of Civilisation: The Cyclades and the Aegean in the Third Millennium BC. Metheun, London.

Romanowska, I. 2015. So you think you can model. A guide to building and evaluating archaeological simulation models of dispersals. Human Biology, 87 (3): 169-192. Disponível em: <http://digitalcommons.wayne.edu/humbiol_preprints/79/>. Acesso em 20 maio 2019.

Romanowska, I. 2018. Using agent-based modelling to infer economic processes in the past. In: Remesal Rodríguez, J.; Revilla Calvo, V.; Bermúdez Lorenzo, J.M. (Eds.) Cuantificar las economías antiguas. Problemas y métodos. Universitat de Barcelona: 107-117.

Romanowska, I.; Crabtree, S.; Davies, B.; Harris, K. 2019. Agent-based Modelling for Archaeologists. Part 1of 3. Advances in Archaeological Practice. v.7, issue 2: 178-184. doi:10.1017/aap.2019.6

Sales, L. F.; Sayão, L.F. 2012. O Impacto da Curadoria Digital dos Dados de Pesquisa na Comunicação Científica. Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, v. 17, n. esp. 2 – III SBCC: 118-135.

Sayão, L. F. 2009. Implantação e gestão de repositórios institucional: política, memória, memórias, livre acesso e preservação. EdUFBA, Salvador.

Sayão, L. F. 2012. Curadoria Digital: um novo patamar para preservação de dados digitais de pesquisa. Inf. & Soc.: Est., João Pessoa, v.22, n.3: 179-191.

Wilcke, W. X. 2015. ARIADNE D16.1: first report on data mining. VU University, Amsterdam.

Wurzer, G.; Kowarik, K.; Reschreiter, H. 2015. Agent-based modeling and simulation in archaeology. Springer, Cham.

Downloads

Publicado

2019-11-21

Como Citar

e-Science, GIS e curadoria digital de dados arqueológicos e históricos: o passado conectado. (2019). Revista Do Museu De Arqueologia E Etnologia, 32, 131-142. https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2019.164249