Um panorama acerca das publicações sobre os Katxuyana e outros Yanas

Autores

  • Adriana Russi Universidade Federal Fluminense. Faculdade de Educação. Laboratório de Educação Patrimonial (LABOEP) https://orcid.org/0000-0003-0738-1558
  • Denise Fajardo Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2021.182976

Palavras-chave:

Katxuyana, Yana, publicações, rio Cachorro, rio Trombetas

Resumo

Neste capítulo as organizadoras apresentam um panorama sobre as publicações que versam sobre os Katxuyana e outros Yana que vivem nas regiões dos rios Cachorro, Trombetas e adjacências. O recorte temporal da análise recai sobre as publicações a partir dos anos de 1900, embora apontem informações de publicações históricas anteriores. Com a apreciação destas obras, as organizadoras procuram destacar a ênfase temática dos textos, a depender do momento sócio-histórico, e destacam as principais contribuições dos pesquisadores sobre estes povos.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Adriana Russi, Universidade Federal Fluminense. Faculdade de Educação. Laboratório de Educação Patrimonial (LABOEP)

    Pós-doutora em Museologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, com doutorado em Memória Social pela UNIRIO. Artista Plástica formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie/SP, tem mestrado em Antropologia Cultural pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Docente da Universidade Federal Fluminense no Departamento de Artes e Estudos Culturais e do Programa de Pós-Graduação em Memória Social da UNIRIO.

  • Denise Fajardo , Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé)

    coordenadora do Programa do Tumucumaque do Instituto de Pesquisa e Formação (Iepé)/Doutora em Antropologia pela Universidade de São Paulo (USP)

Referências

Aguiar, B.D. 1940. Trabalhos da comissão brasileira demarcadora de limites – primeira divisão – nas fronteiras da Venezuela e Guianas Britânicas e Neerlandesas, de 1930-40. In: Anais do 9º Congresso Brasileiro de Geografia, Florianópolis.

Almeida, M. P.C. 1981a. Relatório referente ao projeto de construção da hidrelétrica de Cachoeira Porteira (trombetas). Processo Funai 3115/81. Brasília: Arquivo Instituto Sócio-Ambiental (ISA).

Almeida, M. P.C. 1981b. Relatório de eleição e delimitação das áreas dos PIs Nhamundá e Mapuera (divisa dos Estados do Amazonas e Pará). Processo Funai 2989/80. Brasília: Arquivo Instituto Sócio- Ambiental (ISA).

Andrade, C.D. 1979. O Kaxuyana, esse bem-educado. Revista de Atualidade Indígena 3: 25-26.

Apitikatxi. 2007. Tamiriki: construindo uma casa e reconstruindo uma cultura. Projeto submetido ao Edital Prêmio Culturas Indígenas edição 2007.

Baldus, H. 1960. A lenda do curare. In: Baldus, H. (Org.). Estórias e lendas dos índios. Literart, Rio de Janeiro, 77-80.

Baldus, H. 1961-1962. Os carimbos dos índios do Brasil. Revista do Museu Paulista XIII: 7-68.

Becher, H. 1975. Protásio Frikel (1912-1974). Indiana 3: 293-300.

Coudreau, O. 1900. Voyage au Trombetas 7 aout 1899-25novembre 1899. A. Lahure, Paris.

Derbyshire, D. 1961 Notas comparativas sobre três dialetos karibe. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, série Antropologia 14: 1-6.

Detering, D. 1962. Flechtwerke und flechttechniken der kaschuyana indianer nordost – brasiliens. Baessler-Archiv 10: 63-104.

Ferreira, A.B.H. 1975. Novo dicionário da língua portuguesa. Nova Fronteira, Rio de Janeiro.

Frikel, G.P. 1953. Kamani: costumes e preceitos dos indios Kachúyana a respeito do curare. Revista do Museu Paulista VII: 257-274.

Frikel, P. 1955. Tradições histórico-lendárias dos Kachuyana e Kah.yana (versão Kachuyana) Revista do Museu Paulista 9: 203-233.

Frikel, P. 1956. Sinais e marcos de orientação e advertências indígenas. Revista de Antropologia 4: 103-110.

Frikel, P. 1958. Classificação linguística-etnológica das tribos indígenas do Pará setentrional e zonas adjacentes. Revista de Antropologia 6: 113-189.

Frikel, P. 1961a. Morí- a festa do rapé (índios Kachuyana, rio Trombetas). Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi, série Antropologia 12: 1-34.

Frikel, P. 1961b. Fases culturais e aculturação intertribal no Tumucumaque. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi, série Antropologia 16: 1-17.

Frikel, P. 1962. Aculturação intertribal no Tumucumaque. In: Actas memórias del XXXV Congresso Internacional de Americanistas, 1962, Cidade do México.

Frikel, P. 1963. Tradição tribal e arqueologia no Tumucumaque. Revista do Museu Paulista 14: 471-491.

Frikel, P. 1966. Os últimos Káhyana. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros 1: 7-34.

Frikel, P. 1970a. Os Kaxuyana: notas etno-histórica. Museu Paraense Emilio Goeldi, Belém.

Frikel, P. 1970b. O “código de civilidade” Kaxúyana. Universitas 6/7: 277-294.

Frikel, P. 1971a. A mitologia solar e a filosofia de vida dos índios Kaxúyana. Tentativa de uma interpretação. In: Gudschinsky, S. (Org.). Estudo sobre línguas e culturas indígenas. Summer Institute of Linguistics, Brasília, 3, 103-142.

Frikel, P. 1971b. Dez anos de aculturação Tiriyó: 1960-1970: mudanças e problemas. Museu Paraense Emilio Goeldi, Belém.

Frikel, P.; Cortez, R. 1972. Elementos demográficos do alto Paru de Oeste, Tumucumaque Brasileiro: índios Ewarhoyána, Kaxúyana e Tiriyó. Museu Paraense Emilio Goeldi, Belém.

Funes, E. 1995. “Nasci nas matas, nunca tive senhor”: história e memória dos mocambos do Baixo Amazonas. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo.

Funes, E.A. 2000. Comunidades remanescentes dos mocambos do Alto Trombetas. Projeto Manejo dos Territórios Quilombolas. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. Disponível em: <https://cpisp.org.br/wp-content/uploads/2017/06/ComunidadesRemanescentesMocambosAltoTrombetas.pdf>. acesso em: 23/11/2021.

Gallois, D.T. (Org.). 2005. Redes de relações nas Guianas. Humanitas; Fapesp, São Paulo.

Gallois, D.T.; Grupioni, D.F. 2009. Povos indígenas no Amapá e norte do Pará: quem são, onde estão, quantos são, como vivem e o que pensam? Iepé, São Paulo.

Gillin, J. 1963. Tribes of the Guianas, In: Steward, J.H. Handbook of South American indians. Cooper Square Publishers Inc., New York, 3, 799-860.

Girardi, L. 2010a. A terra e a gente: considerações sobre a transitividade em uma demarcação. In: Anais da 27ª Reunião Brasileira de Antropologia, 2010, Belém.

Girardi, L. 2010b. Cosmopolítica Kaxuyana: notas sobre uma demarcação de terra indígena. In: Anais da 34ª Reunião Anual da Anpocs, 2010, Caxambu.

Girardi, L.G. 2011. Gente do Kaxuru: mistura e transformação entre um povo indígena Karib-Guianense. Dissertação de doutorado. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

Gongora, M.F. 2007. No rastro da cobra-grande – variações míticas e sociocosmológicas: a questão da diferença na região das Guianas. Dissertação de mestrado. Universidade de São Paulo, São Paulo.

Grupioni, D.F. 2005. Tempo e espaço na Guiana Indígena. In: Gallois, D. (Org.). Redes de relações nas Guianas. Humanitas; Fapesp, São Paulo, 23-57.

Grupioni, D.F. 2006. Povos recuperam antigos locais de moradia. In: Ricardo, B.; Ricardo, F. Povos indígenas no Brasil 2001/2005. Instituto Socioambiental, São Paulo, 392-394.

Grupioni, D.F. 2009. Arte visual dos povos Tiriyó e Kaxuyana: padrões de uma estética ameríndia. Iepé, São Paulo.

Grupioni, D.F. 2010a. O caso Kaxuyana. In: Ricardo, C.A.; Ricardo, F. Povos indígenas no Brasil – 2006-2010. Disponível em: <https://bit.ly/3cNnYKD>. Acesso em: 23/11/2021.

Grupioni, D.F. 2010b. Kaxuyana: de volta à sua terra de origem. Disponível em: <https://bit.ly/3l8oZl0>. Acesso em: 20/6/2010.

Kruse, A. 1933. Etwas von den Kaciana-indianern. Provinzzeitschrift du Franziskanen in Nord-Brasilien 2: 104-107.

Kruse, A. 1955. Purá, das Höchste wesen der Arikena. Antropos 50: 404-416.

Malcher, J.M.G. 1964. Índios: grau de integração na comunidade nacional, grupo linguístico, localização. CNPI, Rio de Janeiro.

Meira, S. 2006. A família lingüística Caribe (Karíb). Revista de Estudos e Pesquisas 3: 157-174.

Mello, A.R.T. 2014. Tamiriki, pata yotono kwama: a reconstrução de uma casa, a valorização de uma cultura e o protagonismo dos ameríndios Kaxuyana às margens do rio Cachorro, Oriximiná/PA. Tese de doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

Miranda, M. 2005. Ponte entre povos: a música dos índios e a música erudita no Amapá/Brasil. Sesc, São Paulo.

Nimuendajú, C. 1926. Die Palikur-Indianer und ihre Nachbarn. Elanders Boktryckeri Aktiebolag, Goeteborgs.

Paula, R.W.G. 1976. Harmonia vocálica nos afixos de posse na língua Kaxuyâna. Revista Brasileira de Linguistica 3: 42-50.

Paula, R.W.G. 1977. Língua Kaxuyana: fonologia segmental e afixos nominais. Dissertação de mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

Paula, R.W.G. 1983. Comparação de afixos de posse em línguas Karib. Boletim do Museu do Índio, Linguistica 2: 1-31.

Pereira, M.D.F. 2001. Parque Indígena de Tumucumaque: novos parceiros, novos desafios. In: Ricardo, C.A.; Ricardo, F.P. (Eds.). Povos indígenas no Brasil 1996/2000. Instituto Socioambiental, São Paulo, 376-382.

Polykrates. G. 1957-1958. Kashuiéna’ ernes Kuringuri-fest. Vor Viden n.15, 223: 449-455 .

Polykrates, G. 1959. Zweiter besuch bei den Indiandern am Rio Trombetas. Ethnos 3-4: 208-212.

Polykrates, G. 1960. Einige holzschnitzereien der Kashuiéna: indianer. Folk 2: 115-120.

Polykrates, G. 1961. Beiträge zur: antropologie, ethnografie und sprachforschung der Kashuiéna indianer sowie akkulturationserscheinungen. Ethnos 26: 56-74.

Polykrates, G. 1962. Beiträge zum verständnis der religion und variationen der materiellen kultur der Kashuiéna-indianer. Folk 4: 71-89.

Porro, A. 2002. História indígena do alto e médio Amazonas: séculos XVI e XVII. In: Cunha, M.C. (Org.). História dos índios no Brasil. Companhia das Letras, São Paulo.

Porro, A. 2008. Notas sobre o antigo povoamento indígena do alto Trombetas e Mapuera. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi Ciências Humanas 3: 387-397.

Programa de Formação de Professores-Pesquisadores Tiriyó e Kaxuyana do Iepé. 2010a. Aprendendo o português nas escolas Tiriyó e Kaxuyana. Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, São Paulo; Macapá: Iepé.

Programa de Formação de Professores-Pesquisadores Tiriyó e Kaxuyana do Iepé. 2010b. Praticando o português nas escolas Tiriyó e Kaxuyana. Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, São Paulo; Macapá: Iepé.

Queiroz, R.C. 2008. Trombetas-Mapuera: território indígena. Funai; PPTAL, Brasília.

Ricardo, C.A. (Ed.). 1983. Povos Indígenas do Brasil. Cedi, São Paulo.

Russi, A. 2011. Os Kaxuyana e a tamiriki: memória e identidade. Anais do XXXIII Convegno Internazionale di Americanistica, 2011, Perugia.

Russi, A. 2019. A casa tamiriki: patrimônio indígena Katxuyana. CRV, Curitiba.

Russi, A.; Endreffy, M. 2017. Dos museus aos sujeitos: levantamento das coleções etnográficas dos Katxuyana. Relatório de iniciação científica. Universidade Federal Fluminense, Niterói.

Russi A.; Keiffer-Døssing, A. 2019. Museums and indigenous memories: the collections of the Katxuyana and the contemporaneity of musealized material culture. Museum and Society 17: 494-509.

Torres, C.M. 1986. Tabletas para alucinogenos en Sudamerica: tipologia, distribucio y rutas de difusion. Boletin del Museo Chileno de Arte Precolombino 1: 37-53.

Velthem, L.H. 1979. Referências sobre o Parque Indígena Tumucumaque: população indígena, decretos, ameaças à sua integridade, notas ecológicas. Cedi, São Paulo.

Velthem, L.H. 1980. O parque indígena de Tumucumaque. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi série Antropologia 76: 1-31.

Velthem, L.H. 1991. Protásio Frikel (verbete).In: Winters, C. (Ed.). International Dictionary of Anthropologists. Garland, New York, 219-220.

Vinhaes, E. 1944. Aventuras de um repórter na Amazônia. Livraria do Globo, Porto Alegre.

Wallace, R. 1970. Notas fonológicas da lingua Kaxuyâna. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi série Antropologia 43: 1-20.

Downloads

Publicado

2021-12-31

Como Citar

Um panorama acerca das publicações sobre os Katxuyana e outros Yanas. (2021). Revista Do Museu De Arqueologia E Etnologia, 37, 5-19. https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2021.182976