Paleoambiente do sudeste paulista: contribuições do refúgio Itapeva para uma discussão sobre inserção antrópica e natural

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2022.186619

Palavras-chave:

Fitólito, Reconstituição ambiental, Ambiente antropizado, Arqueologia

Resumo

A reconstituição do paleoclima do estado de São Paulo é resultado de esforços de pesquisa ao longo dos anos em estudos de palinologia, antracologia e isótopos estáveis. No entanto, em alguns casos, como no sul de São Paulo, os pesquisadores ainda são obrigados a extrapolar dados dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul para fins de comparação. Fitólitos e sementes do sítio arqueológico Abrigo de Itapeva foram coletados de sedimentos das unidades de escavação D18 e G6 e analisados. Os resultados das sementes indicam que Ocotea (Lauraceae) está presente nos níveis iniciais, enquanto Syagrus romanzoffiana predomina em todos os outros níveis estratigráficos. A primeira é uma espécie da Mata Atlântica e acompanha a Floresta com Araucárias, enquanto a segunda é uma espécie de palmeira encontrada nas regiões sudeste e sul do Brasil. Os fitólitos apontam para uma mudança do clima mais seco com vegetação campestre para a contribuição de floresta lenhosa nos períodos finais de ocupação do abrigo. A conclusão é que nos níveis estratigráficos de base até o nível sete, datando de 5.510 cal BP a 730 cal BP, ocorrem tipos de vegetação campestre e florestal. Em contrapartida, do nível sete até os níveis superficiais, datados de 730 cal BP a 560 cal BP, proliferam espécies ligadas à Floresta com Araucária e podem indicar a presença de grupos Jê na área de estudo, corroborando estudos que promulgam uma possível antropização das florestas de São Paulo a partir de 1.000 BP.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Tatiane de Souza, Sem Registro de Afiliação

    Doutora em Arqueologia Brasileira. Pesquisadora Independente.

  • Karina Chueng, Universidade Federal Fluminense

    Bacharelado e Licenciatura em Geografia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2014), Mestrado em Dinâmica dos Oceanos e da Terra (Departamento de Geologia e Geofísica) pela Universidade Federal Fluminense - UFF (2016) e Doutorado no programa de pós-graduação em Dinâmica dos Oceanos e da Terra, pela Universidade Federal Fluminense - UFF. Pesquisadora integrante no Grupo de Pesquisa Núcleo de Estudos Paleobiogeoclimáticos (NEPALEO - CNPq). Pesquisadora integrante do Grupo de Pesquisa Palinologia Arqueológica, Paleoambiente e Paleoetnobotânica (POLARQ - CNPq), do(a) Universidade Federal do Piauí (UFPI). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geomorfologia, atuando principalmente nos seguintes temas: fitólitos, paleoambientes, reconstituição ambiental, isótopos de carbono, radiocarbono, geomorfologia e geoarqueologia.

  • Carlos Alberto Rizzi, Instituto Federal Catarinense

    Possui graduação em Licenciatura em Geografia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (2012), graduação em Bacharelado em Geografia pela Universidade de São Paulo (2008), mestrado em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo (2011) e doutorado em Geografia Humana pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (2017). Realizou estágio de doutoramento (2016) no Departamento de Geografia da Universidade de Compostela, Galícia, Espanha.

Referências

Ab’saber, A.N. 2003. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. Ateliê Editorial, São Paulo.

Albert, R.M. et al. 2000. Phytoliths in the Middle Paleolithic Deposits of Kebara Cave, Mt Carmel, Israel: Study of the Plant Materials Used for Fuel and Other Purposes. Journal of Archaeological Science, 27: 931-947.

Albert, R.M. et al. 2008. Phytolith-Rich Layers from the Late Bronze and Iron Ages at Tel Dor (Israel): Mode of Formation and Archaeological Significance. Journal of Archaeological Science, 35: 57-75.

Albert, R.M.; Berna, F.; Goldberg, P. 2010. Insights on Neanderthal Fire Use at Kebara Cave (Israel) Through High Resolution Study of Prehistoric Combustion Features: Evidence from Phytoliths and Thin Sections. Quaternary International, 247: 278:293.

Araripe, T.A. 1887. Cidades petrificadas e inscrições lapidares no Brazil. Revista do Instituto Histórico e Geographico Brazileiro, 74: 213-294.

Aytai, D. 1970. As gravações rupestres de Itapeva. Revista da Universidade Católica de Campinas, 33: 29-61.

Baitello, J.B. 2016. A importância das Lauraceae na Mata Atlântica Brasileira. Infraestrutura e Meio Ambiente, São Paulo.

Barboni, D. et al. 1999. Phytoliths as Paleoenvironmental Indicators, West Side Middle Awash Valley, Ethiopia. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 152: 87-100.

Behling, H. et al. 2004. Late Quaternary Araucaria Forest, Grassland (Campos), Fire and Climate Dynamics, Studied by High-Resolution Pollen, Charcoal and Multivariate Analysis of the Cambará do Sul Core in Southern Brazil. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 203: 277-297.

Behling, H. 2002. South and Southeast Brazilian: Grasslands During Late Quaternary Time: A Synthesis. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 177: 19-27.

Behling, H. 1997a. Late Quaternary Vegetation, Climate and Fire History from the Tropical Mountain Region of Morro de Itapeva, SE Brazil. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 129: 407-422.

Behling, H. 1997b. Late Quaternary Vegetation, Climate and Fire History of the Araucaria Forest and Campos Region from Serra Campos Gerais, Paraná State (South Brazil). Review of Palaeobotany and Palynology, 97: 109-121.

Bertoldo, E.; Paisani, J.C.; Oliveira, P.E. 2004. Registro de floresta ombrófila mista nas regiões sudoeste e sul do estado do Paraná, Brasil, durante o Pleistoceno/Holoceno. Hoehnea, 41: 1-8.

Bissa, W.M. et al. 2000. Evolução paleoambiental na planície costeira do baixo Ribeira durante a ocupação sambaquieira. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 10: 89-102.

Bitencourt, A.L.V.; Krauspenhar, P.M. 2006. Possible Prehistoric Anthropogenic Effect on Araucaria Angustifolia (Bert.) O. Kuntze Expansion During the late Holocene. Revista Brasileira de Paleontologia, 9: 109-116.

Bremond, L. et al. 2005. Grass Water Stress Estimated from Phytoliths in West Africa. Journal of Biogeography, 32: 311-327.

Calegari, M.R. 2017. Phytolith Signature on the Araucarias Plateau – Vegetation Change Evidence in Late Quaternary (South Brasil). Quaternary International, 434: 117-128.

Calegari, M.R.; Raitz, E.; Paisani, J.C. 2011. Coleção de referência de fitólitos da floresta ombrófila mista no SW do Paraná: primeira aproximação. In: Anais do XIII Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Quaternário ABEQUA, 2011, Armação dos Búzios.

Chueng, K.F. et al. 2018. Reconstituição paleoambiental da área arqueológica de Serra Negra, face leste do Espinhaço Meridional (Minas Gerais), através da análise de fitólitos. Revista Brasileira de Geografia Física, 11: 2260-2275.

Chueng, K.F. et al. 2020. Reconstituição paleoambiental em sítios arqueológicos através da análise de fitólitos: estudos de caso no Brasil. In: Costa, L.R.F. (Org.). Geografia física: estudos teóricos e aplicados. Atena Editora, Ponta Grossa, 84-97.

Coe, H.H.G.; Osterrieth, M. 2014. Synthesis of some Phytolith Studies in South America (Brazil and Argentina). Nova Science, New York.

Coe, H.H.G. et al. 2020. Reconstituição paleoambiental através de fitólitos no Sambaqui Casa de Pedra, São Francisco do Sul-SC, Brasil. In: Costa, L.R.F. (Org.). Paleontologia contemporânea: diferentes técnicas e análises. Atena Editora, Ponta Grossa, 61-85.

Coe, H.H.G. et al. 2021. Fitólitos de sedimentos e plantas: métodos de extração e suas aplicações. In: Sales, F.O. (Ed.). Ciências exatas e da terra: exploração e qualificação de diferentes tecnologias 3. Atena editora, Ponta Grossa, 134-149.

Fredlund, G.G.; Tieszen, L.L. 1997. Calibrating Grass Phytolith Assemblages in Climatic Terms: Application to Late Pleistocene Assemblages from Kansas and Nebraska. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 136: 199-211.

Garcia, M.J. et al. 2004. Holocene Vegetation and Climatic Record from the Atlantic Rainforest Belt of Coastal State of São Paulo, SE, Brazil. Review of Paleobotany and Palynology, 131: 181-199.

Gé, T. et al. 1993. Sedimentary Formation Processes of Occupation Surfaces. In: Goldberg, P.; Nash, D.T.; Petraglia, M.T. (Eds.). Formation Processes in Archaeological Context. Prehistory Press, Madison, 149-163.

Guerra, A.T. 2005. Novo dicionário geológico e geomorfológico. Bertrand, Rio de Janeiro.

Guerreiro, R.L. 2011. Paleoambientes holocênicos da planície do alto Tibagi, Campos Gerais, sudeste do estado do Paraná. Dissertação de mestrado. Universidade Estadual de Maringá, Maringá.

Hadler, P.; Dias, A.S.; Bauermann, S.G. 2013. Multidisciplinary Studies of Southern Brazil Holocene: Archaeological, Palynological and Paleontological Data. Quaternary International, 305: 119-126.

Hillman, G.C. 1981. Reconstructing Crop Husbandry Practices from Charred Remains of Crops. Farming practice in British prehistory, 123-162

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Itapeva. Disponível em: <https://bit.ly/3sVdvoz>. Acesso em: 02/01/2022.

Iriarte, J. et al. 2016. Landscape Dynamics in the La Plata Basin During the Mid and Late Holocene. Cadernos do Lepaarq, 13: 270-302.

Iriarte, J.; Behling, H. 2007. The Expansion of Araucaria Forest in the Southern Brazilian Highland During the last 4.000 Years and Its Implications for the Development of the Taquara/Itararé Tradition. Environmental Archaeology, 12: 115-127.

ITAPEVA, SP (Prefeitura). 2015. Disponível em: <http://www.itapeva, SP.Gov. BR/conheça-itapeva/história>. Acesso em: 02/01/2022.

Ledru, M.P.; Salgado-Labouriau, M.L.; Lorscheitter, M.L. 1998. Vegetation Dynamics in Southern and Central Brazil During the Last 10,000 yr B.P. Review of Palaeobotany and Palynology, 99: 131-142.

Luz, L.D. et al. 2015. Estágio atual do conhecimento sobre fitólitos no Brasil. Terrae Didatica, 1: 1-11.

Macedo, R.S. et al. 2017. Pedogenetic Processes in Anthrosols with Pretic Horizon (Amazonian Dark Earth) in Central Amazon, Brazil. Plos One, 12: 1-19.

Madella, M. et al. 2002. The Exploitation of Plant Resources by Neandertals in Amud Cave (Israel): The Evidence from Phytolith Studies. Journal of Archaeological Science, 29: 703-719.

Madella, M.; Alexandre, A.; Ball, T. 2005. International Code for Phytolith Nomenclature 1.0. Annals of Botany, 96: 253-260

Matthews, W. 2010. Geoarchaeology and Taphonomy of Plant Remains and Microarchaeological Residues in Early Urban Environments in the Ancient Near East. Quaternary International, 214: 98-113.

Mindzie, C. M. et al. 2001. First Archaeological Evidence of Banana Cultivation in Central Africa During the Third Millennium Before Present. Vegetation History and Archaeobotany, 10: 1-6.

Miller-Rosen, A.; Weiner, S. 1994. Identifying Ancient Irrigation: A New Method Using Opaline Phytoliths from Emmer Wheat. Journal of Archaeological Science, 21: 125-132.

Metzger, J.P. 2001. O que é ecologia de paisagens? Biota Neotropica, 1: 1-9.

Moffato, M. 2005. Estudo multi/interdisciplinar de reconstrução da vegetação e clima do Parque Estadual da Serra do Mar-Núcleo Curucutu, São Paulo, SP no Quaternário tardio. Dissertação de mestrado. Universidade de São Paulo, Piracicaba.

Oliveira, K.F. et al. 2015. Estruturas e distribuição espacial de populações de palmeiras em diferentes altitudes na Serra do Mar, São Paulo. Rodriguésia, 65: 1013-1055.

Oliveira-Filho, A.T.; Ratter, J.A. 2002. Vegetation Physiognomies and Woody Flora of the Cerrado Biome. In: Oliveira, P.; Marquis, R. (Eds.). The Cerrados of Brazil: Ecology and Natural History of a Neotropical Savanna. Columbia University Press, New York, 91-113.

Pearsall, D.M.; Trimble, M.K. 1984. Identifying Past Agricultural Activity Through Soil Phytolith Analysis: A Case Study from the Hawaiian Islands. Journal of Archaeological Science, 11: 119-133.

Pearsall, D.M. et al. 1995. Distinguishing Rice (Oryza sativa Poaceae) from Wild Oryza Species Through Phytolith Analysis: Results of Preliminary Research. Economic Botany, 49: 183-196.

Pereira, G.L. 2010. Identificação de fitólitos a partir de fragmentos de carvão. Cadernos do Lepaarq, 7: 13-14.

Pessenda, L.C.R. et al. 2001: Origin and Dynamics of Soil Organic Matter and Vegetation Changes During the Holocene in a Forest-Savanna Transition Zone, Brazilian Amazon Region. The Holocene, 11: 250-254.

Petri, S.; Fulfaro, V.J. 1967. Considerações geológicas sobre a região de Itapeva, SP. Boletim da Sociedade Brasileira de Geologia, 16: 25-40.

Piperno, D.R. 1988. Phytolith Analysis: An Archaeological and Geological Perspective. Academic Press Inc., California.

Piperno, D.R. 1990. Aboriginal Agriculture and Land Usage in the Amazon Basin, Ecuador. Journal of Archaeological Science, 17: 665-677.

Piperno, D.R. 1998. Paleoethnobotany in the Neotropics from Microfossils: New Insights into Ancient Plant Use and Agricultural Origins in the Tropical Forest. Journal of World Prehistory, 12: 393-449.

Piperno, D.R. 2006. Phytoliths: A Comprehensive Guide for Archaeologists and Paleoecologists. Altamira Press, Oxford.

Piperno, D.R. 2009. Identifying Crop Plants with Phytoliths (and Starch Grains) in Central and South America: A Review and an Update of the Evidence. Quaternary International, 193: 146-159.

Piperno, D.R. et al. 2009. Starch Grain and Phytolith Evidence for Early Ninth Millennium B.P. Maize from the Central Balsas River Valley, Mexico. PNAS, 106: 5019-5024.

Ramirez, A.I.A. et al. 2019. Phytoliths and Seeds in Fluvial Island Paleoenvironmental Reconstruction (Interaction with Pollen Analysis). Journal of South American Earth Sciences, 89: 30-38.

Ratter, J.A. 1992. Nature and Dynamics of Forest: Savanna Boundaries. Chapman & Hall, London; New York.

Ríos, G.M.; Berna, R.; Raz, L. 2016. Phytoliths as a Tool for Archaeobotanical, Palaeobotanical and Palaeoecological Studies in Amazonian Palms. Botanical Journal of the Linnean Society, 182: 348-360.

Robinson, M. et al. 2018. Uncoupling Human and Climate Drivers of Late Holocene Vegetation Change in Southern Brazil. Scientific Reports, 8: 1-11.

Rosen, A.M. 1992. Preliminary Identification of Silica Skeletons from Near Eastern Archaeological Sites: An Anatomical Approach. In: Rapp, G.; Susan, C.M. (Eds.). Phytolith Systematics: Emerging Issues. Plenum Press, New York; London, 129-147.

Rosen, A.M. 2005. Phytolith Indicators of Plant and Land Use at Çatalhöyük. In: Hodder, I. (Ed.). Reports from the 1995-1999 Seasons. McDonald Institute for Archaeological Research/BIAA, Cambridge, 129-147.

Saia, S.E.M.G. 2006. Reconstrução paleoambiental (vegetação e clima) no Quaternário tardio com base em estudos multi/interdisciplinar no Vale do Ribeira (sul do Estado de São Paulo). Tese de doutorado. Universidade de São Paulo, Piracicaba.

Scheel-Ybert, R. et al. 2003. Holocene Paleoenvironmental Evolution in the São Paulo state (Brazil) Based on Anthracology and Soil 13C Analysis. The Holocene, 13: 73-81.

Shillito, L.M. 2011. Simultaneous Thin Section and Phytolith Observations of Finely Stratified Deposits from Neolithic Çatalhöyük, Turkey: Implications for Paleoeconomy and Early Holocene Paleoenvironment. Journal of Quaternary Science, 26: 576-588.

Shillito, L.M. 2013. Grains of Truth or Transparent Blindfolds? A Review of Current Debates in Archaeological Phytolith Analysis. Vegetation History Archaeobotany, 22: 71-2.

Silva, F.R. et al. 2011. Seed Dispersal and Predation in the Palm Syagrus Romanzoffiana on Two Islands with Different Faunal Richness, Southern Brazil. Studies on Neotropical Fauna and Environment, 46: 63-171.

Silva, K.C. 2014. Reconstituição paleoambiental de uma área no baixo curso do rio Ribeira de Iguape com base em bio e geo indicadores. Dissertação de mestrado. Universidade de São Paulo, São Paulo.

Silva, R.S. et al. 2015. O significado paleoambiental de palinomorfos de fungos em turfas quaternárias do médio vale do rio Paraíba do Sul, SP, Brasil. Revista do Instituto Geológico, 36: 1-24.

Souza, H.B.Z.; Affonso, P. 2017. Ocotea Aubl. (Lauraceae) no núcleo Curucutu, Parque Estadual da Serra do Mar, São Paulo, SP, Brasil. Hoehnea, 44: 111-122.

Stromberg, C.A.E. 2002. The Origin and Spread of Grass-Dominated Ecosystems in the Late Tertiary of North America: Preliminary Results Concerning the Evolution of Hypsodonty. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 177: 59-75.

Trombold, C.D.; Israde-Alcántara, I. 2005. Paleoenvironment and Plant Cultivation on Terraces at La Quemada, Zacatecas, Mexico: The Pollen, Phytolith and Diatom Evidence. Journal of Archaeological Science, 32: 341-353.

Tsartsidou, G. et al. 2007. Ethnoarchaeological Study of Phytolith Assemblages from an Agro-Pastoral Village in Northern Greece (Sarakini): Development and Application of a Phytolith Difference Index. Journal Archaeological Science, 35: 600-613.

Val Peon, C. et al. 2019. Prehistoric Occupation and Paleoenvironmental Changes Along Santa Catarina’s Coast Plain, Brazil: An Integrated Approach BASED ON Palynological Data. Journal of Archaeological Science, 23: 983-992.

Veloso, H.P.; Rangel Filho, A.L.; Lima, J.C.A. 1991. Classificação da vegetação brasileira, adaptada a um sistema universal. IBGE, Rio de Janeiro.

Watling, J. et al. 2020. Phytoliths from Native Plants and Surface Soils from the Upper Madeira River SW Amazonia and Their Potential for Palaeoecological Reconstruction. Quaternary International, 550: 85-110.

Watling, J. et al. 2018. Direct Archaeological Evidence for Southwestern Amazonia as an Early Plant Domestication and Food Production Centre. Plos One, 13: 1-16.

Zhao, Z. et al. 1998. Distinguishing Rice (Oryza sativa, Poaceae) from Oryza Species Through Phytolith Analysis, II Finalized Method. Economic Botany, 52: 134-145.

Zhao, Z.; Piperno, D.R. 2000. Late Pleistocene/Holocene Environments in the Middle Yangtze Valley, China and Rice (Oryza sativa L.) Domestication: The Phytolith Evidence. Geoarchaeology, 15: 203-222.

Downloads

Publicado

2022-02-07

Como Citar

SOUZA, Tatiane de; CHUENG, Karina; RIZZI, Carlos Alberto. Paleoambiente do sudeste paulista: contribuições do refúgio Itapeva para uma discussão sobre inserção antrópica e natural. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Brasil, n. 39, p. 260–279, 2022. DOI: 10.11606/issn.2448-1750.revmae.2022.186619. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revmae/article/view/186619.. Acesso em: 19 abr. 2024.