Os códices mexicas: soluções figurativas a serviço da escrita pictoglífica
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2004.89670Palavras-chave:
Códices mesoamericanos, Mexicas, Nahuas, Pictografia, Mesoamérica, Século XVI, Sistemas de escrita, História da América indígena, História da América colonialResumo
Assim como os princípios de funcionamento da escrita alfabética, os critérios figurativos da arte ocidental têm sido inadequadamente empregados na análise dos escritos mixteco-nahuas. Em muitas dessas análises, as imagens e glifos são vistos como produtos de sociedades que não haviam desenvolvido plenamente a escrita ou a arte da pintura, pois não possuíam um sistema totalmente fonético ou não reproduziam realisticamente o mundo na pintura. No entanto, seriam esses os objetivos dos tlacuilos mesoamericanos? Quais seriam as prioridades e princípios que direcionavam a confecção das imagens e glifos? Nos códices nahuas do século XVI podemos encontrar duas soluções figurativas que nos ajudam a resolver essas questões. Este ensaio analisará suas presenças em três códices mexicas: o Borbónico, o Vaticano A e o Magliabechiano. O objetivo central será demonstrar que tais soluções estavam a serviço das prioridades semânticas da escrita mixteco-nahua.Downloads
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Publicado
2004-12-09
Edição
Seção
Artigos
Licença
Copyright (c) 2004 Eduardo Natalino dos Santos
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Como Citar
SANTOS, Eduardo Natalino dos. Os códices mexicas: soluções figurativas a serviço da escrita pictoglífica. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Brasil, n. 14, p. 241–258, 2004. DOI: 10.11606/issn.2448-1750.revmae.2004.89670. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revmae/article/view/89670.. Acesso em: 25 abr. 2024.