“Todo poder ao povo preto”: diálogos sobre práticas colaborativas entre seres em lugares e tempos afrodiaspóricos

Autores

  • Patricia Marinho de Carvalho Universidade Federal de Pelotas. Instituto de Ciências Humanas. Departamento de Antropologia e Arqueologia
  • Alice de Matos Soares Universidade Federal do Oeste do Pará. Instituto de Ciências da Sociedade

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2021.163773

Palavras-chave:

Arqueologia da diáspora africana, afro-epistemologia, movimento negro, colaboração, Arqueologia colaborativa

Resumo

Neste artigo apresentamos uma reflexão sobre experiências que vivenciamos no âmbito de um projeto de mobilidade acadêmica, direcionado para os estudos da diáspora africana. A partir de uma perspectiva alternativa, se privilegiou a colaboração e a inclusão de atividades para além daquelas oferecidas no espaço acadêmico do Museu e da Universidade. O planejamento e realização das atividades realizadas nos trinta dias da mobilidade representam uma alternativa teórico-metodológica, na formação de estudantes de arqueologia, cujo interesse acadêmico envolve contextos de diáspora africana. Essa experiência de “orientação colaborativa” é resultado não somente do entrelaçamento de nossas trajetórias acadêmicas, mas da nossa experiência afrodiaspórica de vida.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Alice de Matos Soares, Universidade Federal do Oeste do Pará. Instituto de Ciências da Sociedade

    Graduanda do Instituto de Ciências da Sociedade, Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)

Referências

Almeida, S. 2018. O que é racismo estrutural? Letramento, Belo Horizonte.

Amaral, D.M. 2019. Loiceiras, potes e sertões: um estudo etnoarqueológico de comunidades ceramistas no agreste central pernambucano. Tese de doutorado. Universidade de são Paulo, São Paulo.

Bandeira, M.L. 1988. Território negro em espaço branco: estudo antropológico de Vila Bela. Brasiliense, São Paulo.

Carvalho, P.M. 2012. A travessia atlântica de árvores sagradas: estudos de paisagem e arqueologia em área de remanescente de quilombo em Vila Bela/MT. Dissertação de mestrado. Universidade de São Paulo, São Paulo.

Carvalho, P.M. 2018. Visibilidade do negro: arqueologia do abandono na comunidade quilombola do Boqueirão – Vila Bela/MT. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo.

Colwell-Chanthaphonh, C. 2009. Myth of the anasazi: archaeological language, collaborative communities, and the contested past. Public archaeology 8: 191-207.

Gomes, N.L. 2017. O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Vozes, Petrópolis.

Hooks, b. 2013. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. WMF Martins Fontes, São Paulo.

Moreira, A. 2019. Racismo recreativo. Jandaíra, São Paulo.

Rosa, A. 2013. Pedagoginga, autonomia e mocambagem. Aeroplano, Rio de Janeiro.

Silva, F.A. 2012. O plural e o singular das arqueologias indígenas. Revista de Arqueologia 25: 24-42.

Silva, S.F.S.M.; Mützenberg, D.; Cisneiros, D. 2012. Arqueologia visual: o uso das imagens fotográficas na produção do conhecimento arqueológico e historiografia da arqueologia. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia 22: 137-156.

Walker, S. 2019. Conhecimento desde dentro: os afro-sul-americanos falam de seus povos e suas histórias. Kitabu, Rio de Janeiro.

Downloads

Publicado

2021-12-31

Como Citar

“Todo poder ao povo preto”: diálogos sobre práticas colaborativas entre seres em lugares e tempos afrodiaspóricos. (2021). Revista Do Museu De Arqueologia E Etnologia, 37, 164-177. https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2021.163773