Aspectos da formação de um grande sambaqui: alguns indicadores em Espinheiros II, Joinville.

Autores

  • Marisa C. Afonso Universidade de São Paulo. Museu de Arqueologia e Etnologia
  • Paulo A. D. De Blasis Universidade de São Paulo. Museu de Arqueologia e Etnologia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.1994.109191

Palavras-chave:

Sambaqui - Processos de formação de sítio - Estratigrafia - Santa Catarina.

Resumo

A pesquisa de salvamento arqueológico foi realizada no sambaqui Espinheiros II, Joinville, Estado de Santa Catarina, em 1991 e 1992, por uma equipe do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo e do Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville. Neste artigo, pretende-se discutir alguns aspectos relacionados à formação do sítio. Trata-se de um sítio de grande tamanho e complexidade estratigráfica. Através dos trabalhos realizados, verificouse que os sambaquis geminados Espinheiros II e I (este último pesquisado na década de 60 por Piazza) possuem uma base comum e bastante extensa, sugerindo também uma origem comum para ambos os sítios. No lado sudoeste do sítio, a quase ausência de estruturas (apenas duas fogueiras, datadas), a desarticulação dos restos humanos e o mergulho das camadas sugerem um processo de remanejamento das camadas superiores do sambaqui. A presença de vestígios orgânicos bem preservados na base da camada basal de berbigões sugere o aterramento rápido do mangue na fase inicial da ocupação.

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Publicado

1994-12-19

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

AFONSO, Marisa C.; DE BLASIS, Paulo A. D. Aspectos da formação de um grande sambaqui: alguns indicadores em Espinheiros II, Joinville. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Brasil, n. 4, p. 21–30, 1994. DOI: 10.11606/issn.2448-1750.revmae.1994.109191. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revmae/article/view/109191.. Acesso em: 19 abr. 2024.