Por uma etnoarqueologia dos trançados ameríndios

Autores

  • Igor Morais Mariano Rodrigues Universidade de São Paulo. Museu de Arqueologia e Etnologia da USP (MAE/USP). Laboratório de Estudos Interdisciplinares sobre Tecnologia e Território http://orcid.org/0000-0002-4793-8157

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2020.160042

Palavras-chave:

Etnoarqueologia, Trançados, Tecnologias perecíveis, Povos ameríndios, Povos do rio Mapuera

Resumo

Artefatos trançados são fundamentais em atividades básicas de transporte e processamento de alimentos para os povos ameríndios, além de ocuparem uma posição de destaque nas suas ontologias, expressando e agenciando preceitos estéticos e visões de mundo. Eles oferecem excelentes oportunidades para estudos sobre as múltiplas relações entre humanos e o mundo material, como a variabilidade artefatual, tecnologia, corporalidade, dentre outras possibilidades, muito embora sejam pouco abordados em trabalhos arqueológicos e etnoarqueológicos. Esse ínfimo investimento, alicerçado, talvez, pelo baixo potencial de preservação destes materiais no registro arqueológico, acarreta numa falta de conhecimento e divulgação das diversas possibilidades de pesquisa sobre os trançados, quer do ponto de vista empírico, quer do ponto de vista teórico. Entretanto, se a Arqueologia pretende compreender a relação dos povos ameríndios e mundo material do modo holístico é necessário incluir também esses artefatos em sua agenda de pesquisa. O presente artigo, portanto, objetiva destacar potenciais que os trançados propiciam à abordagem etnoarqueológica. Serão apontados alguns caminhos percorridos e o que está a ser feito no desenvolvimento de meu doutorado, ainda em andamento.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Igor Morais Mariano Rodrigues, Universidade de São Paulo. Museu de Arqueologia e Etnologia da USP (MAE/USP). Laboratório de Estudos Interdisciplinares sobre Tecnologia e Território

    Doutorando no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, com bolsa FAPESP. Realiza pesquisa etnoarqueológica sobre objetos trançados Waiwai. Graduado em História (Licenciatura) pela UFV. Mestre em Antropologia com concentração em Arqueologia pelo PPGAN-UFMG. 

Referências

Adovasio, J. M. 1977. Basketry technology. Aldine Publishing Company, Chicago.

Adovasio, J.; Gunn, J. 1977. Style, basketry and basketmakers. In: Hill, J.; GUNN, J. (Orgs.). The individual in prehistory: studies of variability in style prehistoric technologies. Academic Press, New York, 137-153.

Adovasio, J.; Illingworth, J.S. 2004. Prehistoric perishable fiber technology in the Upper Ohio Valley. In: Drooker, P.B. (Ed.). Perishable material culture in the Northeast. New York State Museum, New York, 19-30.

Adovasio, J. et al. 2014. Perishable fiber artifacts and paleoindians: new implications. North American Archaeologist 35: 331-352.

Al-Houdalieh, S. 2010. Survey of the historic core of Saffa Village. Ethnoarchaeology 2: 173-212.

Balfet, H. 1952. La vannerie: essai de classification. L’Anthropologie 56: 259-280.

Baptista da Silva, S. 2001. Etnoarqueologia dos Grafismos Kaingang: um modelo para a compreensão das sociedades proto-Jê meridionais. (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.

Barcelos-Neto, A. 2011. A serpente de corpo repleto de canções: um tema amazônico sobre a arte do trançado. Revista de Antropologia 54: 981-1012.

Biagetti, S.; Lugli, F. (Eds.). 2016. The intangible elements of culture in Ethnoarchaeological research. Springer International Publishing, Cham.

Boas, F. 2014. Arte Primitiva. Vozes, Petrópolis.

Boomert, A. 1981. The trauma phase of Southern Suriname. Journal of the Walter Roth Museum of Archaeology and Anthropology 4: 105-152.

Brochado, J. P. 1977. Alimentação na floresta tropical. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Casey, J.; Burruss, R. 2010. Social expectations and children’s play places in Northern Ghana. Ethnoarchaeology 1: 49-72.

Castro, E. 1994. O cesto kaipó dos Krahó: uma abordagem visual. Dissertação de mestrado. Universidade de São Paulo, São Paulo.

Clastres, P. 1990. A sociedade contra o Estado. Francisco Alves, Rio de Janeiro.

Costa, R. L. 2016. Palha e tala: estudo da tecnologia do trançado entre grupos pré-históricos brasileiros. Tese de doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

Costa, R. L.; Lima, T. A. 2016. A arte e técnica de trançar na Pré-história de Pernambuco: a cestaria dos sítios Alcobaça e Furna do Estrago. Clio Arqueológica 31: 102-152.

Costa, R. L.; Moraes, F. A. A. 2019. A produção cesteira e de cordoarias na pré-história do Cariri paraibano. Revista de Arqueologia 32: 207-221.

Cunningham, J. J. 2009. Ethnoarchaeology beyond correlates. Ethnoarchaeology 1: 115–136.

Daniel, H.; Beldados, A. 2018. Ethnoarchaeological study of Noog (Guizotia abyssinica (L. f.) Cass., Compositae) in Ethiopia. Ethnoarchaeology 10: 16-33.

David, N.; Kramer, C. 2001. Ethnoarchaeology in action. Cambridge University Press, Cambridge.

Dutra, L.; Okumura, M. 2018. Cestos enterrados no vale do Peruaçu: classificação e utilização dos artefatos têxteis e trançados dos sítios sob abrigo do norte de Minas Gerais. Revista de Arqueologia 31: 131-50.

Evans, C.; Meggers, B. 1960. Archaeological investigations in British Guiana. Bureau of American Ethnology Bulletin 177: 1-418.

Frikel, P. 1970. Os Kaxúyana: notas etno-históricas. Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém.

Frikel, P. 1973. Os Tiriyó: seu sistema adaptativo. Völkerkundliche Abhandlungen des Niedersächsischen Landesmuseums Hannover 5: xx-xx.

Fuerst, R. 1970. Une civilisation du Palmier. Zeithschrift Ethnologie 95: 114-122.

Gallay, A. 2016. A plea for general Anthopology. In: Biagetti, S.; Lugli, F. (Eds.). The intangible elements of culture in ethnoarchaeological research. Springer International Publishing AG, Cham, 3-35.

Gillin, J. 1948. Tribes of the Guianas and the left Amazon tributaries. In: Steward, J. (Ed.). Handbook of South American Indians. Smithsonian Institution, Washington, 3, 799-860.

González-Ruibal, A. 2003. La experiencia del otro: una introducción a la etnoarqueología. Akal, Madri.

González-Ruibal, A. 2008. De la etnoarqueología a la arqueología del presente. In: Bonet, J.S.; Azkárraga, J.M.; Rosado, H.B. (Coords.). Mundos Tribales: uma visión etnoarqueológica. Museu de Prehistoria de Valencia, Valencia 16-27.

González-Ruibal, A. 2016. Ethnoarchaeology or simply archaeology? World Archaeology 8: 687-692.

González-Ruibal, A.; Hernando, A.; Politis, G. 2013. Ontologia da pessoa e cultura material: manufatura de flechas entre os caçadores-coletores Awá. In: Hernando, A.; Coelho, E.M.B. (Orgs.). Estudos sobre os Awá: caçadores-coletores em transição. Ed. EDUFMA/IWGIA, São Luís 91-130.

Gosselain, O.P. 2016. To hell with ethnoarchaeology. Archaeological Dialogues 23: 215-228.

Guss, D.M. 1994. Tejer y cantar. Monte Ávila Editores Latinoamericana, Caracas.

Hames, R.B.; Hames, I.L. 1976. Ye’kwana Basketry: its cultural context. Antropológica 44: 3-58.

Hamilakis, Y. 2011. Archaeological ethnography: a multitemporal meeting ground for archaeology and anthropology. Annual Review of Anthropology 40: 399-414.

Hilbert, P.P. 1955. A cerâmica arqueológica da região de Oriximiná. Museu Paraense Emílio Goeldi: Belém.

Hirshman, A.; Stawski, C.J. 2013. Distribution, transportation, and the persistence of household ceramic production in the Tarascan State. Ethnoarchaeology 5: 1-23.

Ingold, T. 2001. Beyond art and technology: the anthropology of skill. In: Schiffer, M. B. (Org.). Anthropological perspectives on technology. University of New Mexico Press, New Mexico, 17-31.

Jolie, E.; Mcbrinn, M. E. 2010. Retrieving the perishable past: experimentation in fiber artifact studies. In: Ferguson, J. R. (Ed.). Designing experimental research in archaeology: examining technology through production and use. University Press of Colorado, Boulder, 153-193.

Jolie, E. et al. 2011. Cordage, textiles, and the Late Pleistocene peopling of the Andes. Current Anthropology 52: 285-296.

Jones, S. 2009. Food and gender in Fiji: ethnoarchaeological explorations. Lexington Books, New York.

Jones, S. et al. 2012. Talking trash. Ethnoarchaeology 4: 147-184.

Kindell, G. 1971. Kaingáng basketry. In: Gudschinsky, S.C. (Ed.), Estudos sobre línguas e culturas indígenas: trabalhos linguísticos realizados no Brasil. Instituto Linguístico de Verão, Brasília, 143-173.

Lagrou, E. 2009. Arte indígena no Brasil: agência, alteridade e relação. C/ Arte, Belo Horizonte.

Lane, P. 2015. Peripheral vision: reflections on the death and rebirth of ethnoarchaeology. In: Crook, R.; Edwards, K.; Hughes, C. (Eds.). Breaking barriers. Proceedings of the 47th Annual Chacmool Archaeological Conference. November 7-9, 2014. The University of Calgary, Calgary, 19-34.

Lechtman, H. 1977. Style in technology - some early thoughts. In: Lechtman, H.; Merrill, R.S. (Eds.). Material culture: styles, organization, and dynamics of technology. West Publishing, St Paul, 3-20.

Lehmann, J. 1907. Systematik und Geographische Verbreitung der Geflechtsarten. Abhandlungen und Berichte des Koniglich Zoologischen und Anthropologisch- Ethnographischen Museums zu Dresden XI: xx-xx.

Lemonnier, P. 1992. Elements for an Anthropology of technology. University of Michigan, Michigan.

Leroi-Gourhan, A. 1971. Evolução e técnicas: I- O Homem e a Matéria. Edições 70, Lisboa.

Lévi-Strauss, C. 1995. Mirar, escuchar, ler. Ediciones Siruela, Madri.

Lévi-Strauss, C. 1986. O uso das plantas silvestres da América do Sul tropical. In: Ribeiro, B. (Coord.). Suma Etnológica Brasileira. Vozes, Petrópolis, 1, 29-46.

Lévi-Strauss, C. 2004. O cru e o cozido. Cosac & Naify, São Paulo.

Lyons, D. 2009. How I built my house. Ethnoarchaeology 2: 137-162.

Lyons, D.; Casey, J. 2016. It’s a material world: the critical and on-going value of ethnoarchaeology in understanding variation, change and materiality. World Archaeology 48: 609-627.

Manson, O.T. 1904. Indian basketry. Studies in a textile art without machinery. Doubleday, Page & Company, New York, 1.

Marciniak, A.; Yalman, N. (Eds.). 2013. Contesting ethnoarchaeologies. Traditions, Theories, Prospectus. Springer, New York.

Mauss, M. 2003. As Técnicas do corpo. Sociologia e Antropologia. Cosac & Naify, São Paulo, 399-422.

Mentz Ribeiro, P. A. 2000. Os horticultores de Roraima. In: Tenório, M.C. (Org.). Pré-história da Terra Brasilis. Editora UFRJ, Rio de Janeiro, 339-344.

Micou, C.P.; Ancibor, E. 1994. Manufactura cesteira em sítios arqueológicos de Antofagasta de la Sierra, Catamarca (República Argentina). Journal de la Société des Américanistes, 80: 207-216.

Newton, D. 1981. The individual in ethnographic collections. Annals of the New York academy of sciences 376: 267-287.

Nimuendajú, C. 2004. In pursuit of a past Amazon: archaeological researches in the Brazilian Guyana and in the Amazon region. Värlskulturmurseet, Göteborg.

Ochsenschlager, E.L. 2004. Iraq's Marsh Arabs in the Garden of Eden. University of Pennsylvania, Philadelphia.

O’neale, L. 1986. Cestaria. In: Ribeiro, B. (Coord.). Suma etnológica brasileira. Vozes, Petrópolis, 2, 323-349.

Piqué, R. et al. 2016. Not just fuel: food and technology from trees and shrubs in Falia, Saloum Delta (Senegal). In: Biagetti, S.; Lugli, F. (Eds.) The intangible elements of culture in ethnoarchaeological research. Springer International Publishing, Cham, 217-230.

Politis, G. 2007. Nukak: Ethnoarchaeology of an Amazonian People. Left Coast Press, Walnut Creek.

Porro, A. 1992. História indígena do alto e médio Amazonas: séculos XVI a XVIII. In: Cunha, M.C. (Org.). História dos índios no Brasil. Cia das Letras, São Paulo, 175-196.

Pryor, J.; Carr, C. 1995. Basketry of Northern California Indians: interpreting style hierarchies. In: Carr, C.; Neitzel, J.E. (Eds.). Style, society, and person: archaeological and ethnological perspectives. Plenum Press, New York, 259-296.

Py-Daniel, A. R. 2010. O que o contexto funerário nos diz sobre populações passadas: o sítio Hatahara. In: Pereira, E.; Guapindaia, V. (Orgs.). Arqueologia amazônica. MPEG/IPHAN/SECULT, Belém, 2, 629-653.

Reedy, C.L.; Reedy, T.J. 1994. Relating visual and technological styles in Tibetan sculpture analysis. World Archaeology, 25: 304-320.

Reichel-Dolmatoff, G. 1985. Basketry as metaphor: arts and crafts of the Desana Indians of the Nortwest Amazon. Museum of Cultural History, Los Angeles.

Ribeiro, B. 1980. A civilização da palha: a arte do trançado dos índios do Brasil. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo.

Ribeiro, B. 1985. A arte do trançado dos índios do Brasil. Um estudo taxonômico. Museu Parense Emílio Goeldi, Belém; Instituto Nacional de Folclore, Rio de Janeiro.

Ribeiro, B. 1986a. A arte de trançar: dois macroestilos e dois modos de vida. In: Ribeiro, B. (Coord.). Suma etnológica brasileira. Vozes, Petrópolis, 2, 283-313.

Ribeiro, B. 1986b. Glossário dos trançados. In: Ribeiro, B. (Coord.). Suma etnológica brasileira. Vozes, Petrópolis, 2, 314-321.

Ribeiro, B. 1988. Dicionário do artesanato indígena. Itatiaia, Belo Horizonte; Universidade de São Paulo, São Paulo.

Ribeiro, B. 1989. Arte indígena, linguagem visual. Itatiaia, Belo Horizonte; Universidade de São Paulo, São Paulo.

Ricardo, B. 2000. Arte Baniwa: cestaria de arumã. São Paulo, ISA, 2.

Rivière, P. 1992. Baskets and basketmakers of the Amazon. In: Mowat, L.; Morphy, H.; Dransart, P. (Eds.). Basketmakers: meaning and form in Native American baskets. University of Oxford, Oxford, 147-159.

Sahlins, M. 2007. Cultura na prática. A tristeza da doçura, ou a antropologia nativa da cosmologia ocidental. UFRJ, Rio de Janeiro, 561-617.

Schmidt, M. 1904. Ableitung Südamerikanischer Geflechtsmuster aus der Technik des Flechtens. Zeitschrift für Ethnologie 36: 490-512.

Seeger, A.; Matta, R.; Castro, E.V. 1979. A construção da pessoa nas sociedades indígenas brasileiras. Boletim do Museu Nacional 32: 2-19.

Silva, F. A. 2000. As tecnologias e seus significados: um estudo da cerâmica dos Asuriní do Xingu e da cestaria dos Kayapó-Xikrin sob uma perspectiva etnoarqueológica. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo.

Silva, F. A. 2009. A variabilidade dos trançados dos Asurini do Xingu: uma reflexão etnoarqueológica sobre função, estilo e frequência dos artefatos. Revista de Arqueologia 22: 17-34.

Silva, F. A. 2011. A tecnologia da cestaria entre os Xikrin-Kayapó. In: Silva, F.A.; Gordon, C. (Orgs.). Xikrin: uma coleção etnográfica. Edusp, São Paulo, 173-190.

Silva, S. 2003. A vez dos cestos. Europress, Lisboa.

Silvestre, R. E. J. 1994. The ethnoarchaeology of Kalinga basketry: a preliminary investigation. In: Longacre, W.A.; Skibo, J.M. (Ed.). Kalinga Ethnoarchaeology: Expanding Archaeological Method and Theory. Smithsonian Institution Press, Washington, 199-224.

Silvestre, R. E. J. 2000. The ethnoarchaeology of Kalinga basketry: when men weave baskets and women make pots. Tese de Doutorado. University of Arizona, Tucson.

Smith, N. 2015. Palms and people in the Amazon. Springer, New York.

Stone, E. A. 2011. The role of ethnographic museum collections in understanding bone tool use. In: Baron, J.; Kufel-Diakowska, B. (Eds.. Written in bones: studies on technological and social contexts of past faunal skeletal remains. Uniwersytet Wrocławski, Wrocław, 25-37.

Taveira, E. L. M. 2005. Análise do material de fibras e palhas vegetais trabalhadas. In: Vialou, A.V. (Org.). Pré-história do Mato Grosso. Edusp, São Paulo, 1, 215-239.

Taveira, E. L. M. 1982. Etnografia da cesta Karajá. UFG, Goiânia.

Velthem, L. H. V. 1992. Arte indígena: referentes sociais e cosmológicos. In: Grupioni, L. D. B. (Org.). Índios no Brasil. Ministério da Educação e do Desporto, Brasília, 83-92.

Velthem, L. H. V. 1998. A pele de Tuluperê. Museu Paraense Emilio Goeldi, Belém.

Velthem, L. H. V. 2001. The woven universe: Carib basketry. In: McEwan, C.; Barreto, C.; Neves, E. (Eds.). Unknown Amazon: culture in nature in Ancient Brazil. The British Museum Press, London, 198-213.

Velthem, L. H. V. 2003.O Belo é a Fera. A estética da produção e da predação entre os Wayana. Lisboa, Museu Nacional de Etnologia/Assírio e Alvim.

Velthem, L. H. V. 2007. Trançados indígenas norte amazônicos: fazer, adornar, usar. Revista de Estudos e Pesquisas 4: 117-146.

Velthem, L. H. V. 2009. Mulheres de cera, argila e arumã: princípios criativos e fabricação material entre os Wayana. Mana 15: 213-236.

Velthem, L.H.V.; Robert, P. 2012. Watura e Kak: Cestos Cargueiros Ameríndios. Revista AntHropológicas 23: 7-27.

Vidal, L. (Org.). 1992. Grafismo indígena: estudos de antropologia estética. Studio Nobel, São Paulo; Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo; FAPESP, São Paulo.

Viveiros de Castro, E. 2002. A Inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. Cosac & Naify, São Paulo, 345-399.

Viveiros de Castro, E. 2015. Metafísicas canibais. Cosac & Naify, São Paulo.

Wagley, C.; Galvão, E. 1961. Os índios Tenetehara. Serviço de documentação, Ministério da Educação e Cultura, Rio de Janeiro.

Weber, R.L. 1986. Emmons's notes on field museum’s collection of Nortwest Coast basketry: edited with an Ethnoarchaeological Analysis. Field Museum of Natural History, Chicago.

Wendrich, W. 2012. The world according to basketry: an ethno-archaeological interpretation of basketry production in Egypt. Cotsen Institute Press, Los Angeles.

Wendrich, W. 2013. The Relevance of Ethnoarchaeology: an Egyptian perspective. In: Marciniak, A.; Yalman, N. (Eds.). Contesting ethnoarchaeologies. Traditions, Theories, Prospectus. Springer, New York, 191-209.

Wilbert, J. 1975. Warao basketry: form and function. G. Rice & Sons, Los Angeles.

Wilmsen, E.N. et al. 2016. Moijabana Rocks-Pilikwe pots: the acceleration of clay formation by potters employing simple mechanical means. Ethnoarchaeology 8: 137-157.

Wissler, C. 1970. Los indios de los Estados Unidos de América. Paidós, Buenos Aires.

Yde, J. 1965. Material culture of the Waiwái. National Museum of Denmark, Copenhagen.

Downloads

Publicado

2020-06-30

Como Citar

RODRIGUES, Igor Morais Mariano. Por uma etnoarqueologia dos trançados ameríndios. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Brasil, v. 34, n. 34, p. 87–110, 2020. DOI: 10.11606/issn.2448-1750.revmae.2020.160042. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revmae/article/view/160042.. Acesso em: 19 abr. 2024.