O ambientalismo e as novas negociações dos Mura do rio Preto do Igapó-Açú (AM)

Autores

  • Marta Amoroso Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Centro de Estudos Ameríndios - CESTA. Departamento de Antropologia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2594-5939.revmaesupl.2011.113530

Palavras-chave:

Mura - Caçador-coletor - Ambientalismo - Territorialidade - Territorialização

Resumo

O tem a das topofilias aproximou a Antropologia da Arqueologia das terras baixas sul-americanas no início do século XX e, desta aproximação disciplinar, surgia a definição do Mura como o caso paradigmático do caçador-coletor da floresta tropical. Pretende-se neste artigo retomar esse diálogo interdisciplinar tendo em vista a caracterização do regime de relações dos Mura com o ambiente. Partindo dos resultados dos relatórios de identificação e delim itação das T.Is. Mura, indaga-se sobre o modelo mais adequado de políticas públicas voltadas para os Mura, levando em conta a particularidade da sua territorialidade, mas também sua longa história de contato. Da constatação de certo conservadorismo adotado como padrão de proteção legal das T.Is. Mura, indaga-se sobre as novas negociações dos Mura frente às políticas ambientais que circundam as Terras Indígenas do sistema hidrográfico do rio Madeira

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Publicado

2011-09-10

Edição

Seção

Palestras Mesas Redondas

Como Citar

O ambientalismo e as novas negociações dos Mura do rio Preto do Igapó-Açú (AM). (2011). Revista Do Museu De Arqueologia E Etnologia. Suplemento, supl.11, 15-24. https://doi.org/10.11606/issn.2594-5939.revmaesupl.2011.113530