A presença dos EUA na obra infantil de Monteiro Lobato
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i112p11-18Palavras-chave:
Estados Unidos da América, literatura infantil, identidade nacional, análise literáriaResumo
Monteiro Lobato (1882-1948), além de ter sido contemporâneo de um período de predomínio econômico e político dos EUA em todo o planeta, também sempre manifestou interesse e preocupação com a questão da identidade brasileira e do relativo “atraso” do país em relação ao seu poderoso vizinho. Sua visão talvez se tenha acirrado em função do período que passou naquele país, entre 1926 e 1930, como adido comercial consular. Da análise feita especificamente sobre sua produção infantil transparece a inegável admiração do autor pelas evidentes conquistas materiais, a operosidade ianque e, com frequência, pelo destaque que tinha, na época, a sua produção cinematográfica. Ocorrem, também, a crítica e a ironia. No cômputo geral, o conjunto de todas as menções “americanistas” encontrase balanceado – e até ofuscado – pela verdadeira universalidade do mundo infantil lobatiano, nas quase 5 mil páginas que lhe dedicou o escritor.
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