Outros modernismos – uma questão de mérito, não de ritmo

Autores

  • Luís Augusto Fischer Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.i133p33-46

Palavras-chave:

Modernismo paulista, Modernismo soft power de São Paulo, o papel da USP, o paradigma da ruptura modernista, os muitos modernismos no país

Resumo

O ensaio recupera os laços entre arte e contexto econômico e político de São Paulo na Primeira República, mostrando uma sinergia única entre elites sociais e vanguarda artística, em combate ao soft power carioca. Essa sinergia em seguida cresce pelo trabalho crítico consagrador dos valores modernistas pela intelectualidade da USP. Analisa o caráter da vanguarda enquanto tal, sua celebração da ruptura como ideal, e comenta o fato de que a vanguarda modernista paulista alcançou o poder em poucos anos, vindo a impor uma leitura exclusiva das coisas literárias e culturais. Conclui postulando que os muitos modernismos no Brasil só serão visíveis se a lente exclusivista do Modernismo paulista for devidamente posta em questão.

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Biografia do Autor

  • Luís Augusto Fischer, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Professor de Literatura Brasileira da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e autor de, entre outros, Duas formações, uma história – das “ideias fora do lugar” ao perspectivismo ameríndio (Arquipélago).

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Publicado

2022-06-28

Edição

Seção

Dossiê bicentenário da independência: Cultura e Sociedade

Como Citar

FISCHER, Luís Augusto. Outros modernismos – uma questão de mérito, não de ritmo. Revista USP, São Paulo, Brasil, n. 133, p. 33–46, 2022. DOI: 10.11606/issn.2316-9036.i133p33-46. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/199282.. Acesso em: 20 abr. 2024.