INOVAÇÃO COMO CONSENSO

Autores

  • Fabio Stefano Erber Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i93p21-32

Palavras-chave:

inovação, desenvolvimento, transformação tecnológica.

Resumo

Este texto é a reprodução da primeira parte de um trabalho mais amplo, realizado a pedido da Cepal, que foi publicado em 2010. O autor faz uma resenha de todo o debate sobre a inovação tecnológica no Brasil a partir de 1990. Com a singular competência que sempre caracterizou a vida acadêmica de Fabio Erber, ele conseguiu sistematizar o debate brasileiro sobre as características e determinantes do desempenho das empresas atuantes no país em matéria de inovação tecnológica.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Fabio Stefano Erber, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Economista, foi professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro da diretoria do Centro Internacional Celso Furtado.

Referências

ALBUQUERQUE, E. Patentes Domésticas: Avaliando Estatísticas Internacionais para Localizar o Caso Brasileiro. Cedeplar, 1999 (Texto para Discussão n. 126).

. “Inadequacy of the Technology and Innovation Systems at the Periphery”, in Cambridge Journal of Economics, v. 31, 2007.

AROCENA, R.; SUTZ, J. Subdesarrollo e Innovación: Navegando Contra el Viento. Madrid, Cambridge University Press, 2003.

BIATO, F.; GUIMARÃES, E.; FIGUEIREDO, M. Potencial de Pesquisa Tecnológica no Brasil. Rio de Janeiro, Ipea/Iplan, 1971 (Relatório de Pesquisa no 5).

. A Transferência de Tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro, Ipea/Iplan, 1973

(Estudos para o Planejamento no 4).

BIELSCHOWSKY, R.; MUSSI, C. O Pensamento Desenvolvimentista no Brasil 1930-964 e Anotações sobre o Período 1964-2005. Brasília, Cepal, 2005. Mimeografado.

BORJA, B. O Sentido da Tecnologia: a Teoria do Subdesenvolvimento de Celso Furtado. Tese de mestrado. IE/UFRJ, 2008.

CASSIOLATO, J.; LASTRES, H. “O Foco em Arranjos Produtivos Locais de Micro e Pequenas Empresas”, in H. Lastres; J. Cassiolato; M. Maciel (orgs.). Pequena Empresa: Cooperação e Desenvolvimento Local. Rio de Janeiro, Relume Dumará, 2003.

. “Sistema de Inovação e Desenvolvimento: as Implicações de Política”, in São Paulo em Perspectiva, v. 19, no 1, 2005.

COUTINHO, L.; FERRAZ, J. Estudo da Competitividade da Indústria Brasileira. Campinas, Papirus/Editora Unicamp, 1994.

DAGNINO, R. “A Relação Universidade-empresa no Brasil e o ‘Argumento da Hélice Tripla’”, in Convergência, no 76, 2004.

. “Por que os ‘Nossos’ Empresários Não Inovam?”, in Boletim de Economia e Tecnologia. Departamento de Economia da UFPR, jul./2008.

DAGNINO, R.; THOMAS, H.; DAVYT, P. “El Pensamiento en Ciencia, Tecnología y Sociedad en Latinoamérica: una Interpretación Política de su Trayectoria”, in Redes, v. 3, no 7, 1996.

DALHMAN, C.; FRISCHTAK. “Os Desafios do Brasil da Economia do Conhecimento: Educação e Inovação num Mundo Crescentemente Competitivo”, in J. P. Reis Velloso (org.). Reforma Política e Economia do Conhecimento: Dois Projetos Nacionais. Rio de Janeiro, José Olympio, 2005.

DENEGRI, F. “Padrões Tecnológicos e de Comércio Exterior das Firmas Brasileiras”, in J. De Negri; M. Salerno (orgs.). Inovações, Padrões Tecnológicos e Desempenho das Firmas Industriais Brasileiras. Brasília, Ipea, 2005.

DENEGRI, J.; FREITAS, F.; COSTA, G.; SILVA, A.; ALVES, P. “Tipologia das Firmas Integrantes da Indústria Brasileira”, in J. De Negri; M. Salerno (orgs.). Inovações, Padrões Tecnológicos e Desempenho das Firmas Industriais Brasileiras. Brasília, Ipea, 2005.

DOSI, G. “Technological Paradigms and Technological Trajectories: a Suggested Interpretation of the Determinants and Directions of Technical Change”, in Research Policy, v. 11, 1982.

ERBER, F. “Política Científica e Tecnológica no Brasil: uma Revisão da Literatura”, in J. Sayad (org.). Resenhas da Economia Brasileira. São Paulo, Saraiva, 1979.

. “Desenvolvimento Industrial e Tecnológico na Década de 90 – uma Nova Política para um Novo Padrão de Desenvolvimento”, in Ensaios FEE, ano 13, no 1, 1992.

. “O Padrão de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico e o Futuro da Indústria Brasileira”, in Revista de Economia Contemporânea, v. 5, edição especial, 2001.

ETZKOWITZ, H.; MELLO, J. “The Rise of the Triple Helix Culture: Innovation in Brazilian Economic and Social Development”, in International Journal of Technology Management & Sustainable Development, v. 2, no 3, 2004.

FAPESP. Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo – 2001. São Paulo, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, 2002.

FAJNZYLBER, F. “Industrialização na América Latina: da ‘Caixa-preta’ ao ‘Conjunto Vazio’”, in R. Bielschowsky (org.). Cinquenta Anos de Pensamento naCepal. Rio de Janeiro, Record, 2000.

FERRAZ, J.; KUPFER, D.; HAGUENAUER, L. Made in Brazil: Desafios Competitivos para a Indústria. Rio de Janeiro, Campus, 1996.

FREEMAN, C. The “’National System of Innovation’ in Historical Perspective”, in Cambridge Journal of Economics, v. 19, 1995.

FURTADO, C. Desenvolvimento e Subdesenvolvimento. Rio de Janeiro, Fundo de Cultura, 1961.

GONÇALVES, R. O Brasil e o Comércio Internacional: Transformação e Perspectivas. São Paulo, Contexto, 2000.

GUIMARÃES, E.; ARAÚJO JR., J.; ERBER, F. A Política Científica e Tecnológica. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1985.

GUIMARÃES, V.; PEIXOTO, F.; CASSIOLATO, J.; LASTRES, H. “Convergências e Complementaridades da Corrente Neo-schumpeteriana com o Pensamento Estruturalista de Celso Furtado”, in J. Sabóia; F. Carvalho (orgs.). Celso Furtado

e o Século XXI. Barueri, Manole, 2007.

HERRERA, A. Ciência y Política en América Latina. México, Siglo Veintiuno Editores, 1971.

JOHNSON, H. “Comparative Cost and Commercial Policy Theory”, in Wicksell Lectures, 1968.

. “The State of Theory in Relation to the Empirical Analysis”, in R. Vernon (org.). The Technology Factor in International Trade. New York, Columbia University Press, 1970.

KATZ, J. Technology Generation in Latin-american Manufacturing Industries. Londres,Macmillan, 1987.

LAKATOS, I. “Falsification and Methodology of Scientific Research Programmes”, in I. Lakatos; A. Musgrave (orgs.). Criticism and the Growth of Knowledge. Londres, Cambridge University Press, 1970.

LANCASTER, K. “A New Approach to Consumer Theory”, in Journal of Political Economy, v. 174, 1966.

LANDES, D. The Unbound Prometheus. Cambridge, Cambridge University Press, 1969.

LINDER, S. An Essay on Trade and Transformation. New York, Wiley, 1961.

LUNDVALL, B.-A. (org.). National Innovation System: Towards a Theory of Innovation and Interactive Learning. Londres, Pinter, 1992.

. National Innovation System: Analytical Focusing Device and Policy Learning Tool. ITPS – Swedish Institute for Growth Policy Studies, 2007 (Working Paper R2007:004).

MALERBA, F.; ORSENIGO, L. Technological Regimes and Sectoral Patterns of Innovative Activities”, in Industrial and Corporate Change, v. 6, no 1, 1997.

MATESCO, V. “Atividade Tecnológica das Empresas Brasileiras: Desempenho e Motivação para Inovar”, in Perspectivas da Economia Brasileira 1994. Volume 1. Rio de Janeiro, Ipea, 1993.

MCT. Livro Branco: Ciência, Tecnologia e Inovação. Brasília, Ministério da Ciência e Tecnologia, 2002.

NELSON, R. National Innovation Systems: a Comparative Analysis. Oxford, Oxford University Press, 1993.

NORTH. D. Institutions, Institutional Change and Economic Performance. Cambridge, Cambridge University Press, 1990.

PAVITT, K. “Sectoral Patterns of Technical Change: Towards a Taxonomy and a Theory”, in Research Policy, v. 13, 1984.

PEREZ, C. “Las Nuevas Tecnologías: una Visión de Conjunto”, in C. Ominami (org.). La Tercera Revolución Industrial: Impactos Internacionales del Actual Viraje Tecnológico. Buenos Aires, Grupo Editor Latinoamericano, 1986.

. “Technological Change and Opportunities for Development as a Moving Target”, in Cepal Review, no 75, dez./2001.

PEREZ, C.; SOETE, L. “Catching up in Technology: Entry Barriers and Wondows for Opportunity”, in G. Dosi; C. Freeman; R. Nelson; G. Silverberg; L. Soete (orgs.). Technical Change and Economic Theory. Londres, Pinter Publishers, 1988.

POSNER, M. “International Trade and Technical Change”, in Oxford Economic Papers. Out./1961.

RODRIGUEZ, A.; DAHLMAN, C.; SALMI, J. Conhecimento e Inovação para a Competitividade. Brasília, Banco Mundial; Confederação Nacional da Indústria (CNI), 2008.

ROMER, P. “The Origins of Endogenous Growth”, in Journal of Economic Perspectives, v. 8, no 1, 1990.

SABATO, J.; BOTANA, N. “La Ciencia y la Tecnología en el Desarrollo Futuro de America Latina”, in Revista de la Integración InTAL, v. 1, no 3, 1968.

SCHERER, F. “Interindustry Technology Flows in the United States”, in Research Policy, v. 11, 1982.

SILVA, C.; MELO, L. (orgs.). Ciência, Tecnologia e Inovação: Desafio para a Sociedade Brasileira. Livro Verde. Brasília, Ministério da Ciência e Tecnologia e Academia Brasileira de Ciências, 2001.

VERNON, R. “International Investment and International Trade in the Product Cycle”, in Quarterly Journal of Economics. Maio/1966.

VILLASCHI, A. “Anos 90: uma Década Perdida para o Sistema Nacional de Inovações Brasileiro?”, in São Paulo em Perspectiva, v. 19, no 2, 2005.

VIOTTI, E. “National Learning Systems: a New Approach on Technological Change in Late Industrializing Economies and Evidences from the Cases of Brazil and South Korea. Center for International Development, Harvard University”, in Science, Technology and Innovation discussion Paper, no 12, 2001.

Downloads

Publicado

2012-05-30