A reinvenção da Semana (1932-1942)

Autores

  • Francisco Alambert Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de História

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i94p107-118

Palavras-chave:

modernismo, Mário Pedrosa, Antonio Candido, Paulo Emílio, história da cultura, arte moderna.

Resumo

A Semana de 22 é o mais importante “fato” da história da cultura moderna no Brasil. Por isso ela possui uma existência histórica que lhe permite ser inventada e desinventada, amada e odiada, reconstituída e desconstruída em todos os momentos em que a história do Brasil moderno é colocada em questão. A Semana tornou-se efeméride ofi cial e passou a ser reinventada conforme os interesses e necessidades de cada época em que o Brasil teve que repensar sua modernidade. É o que o artigo pretende demonstrar, partindo da análise dos vinte primeiros anos da existência histórica da Semana.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Francisco Alambert, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de História

    Professor de História Social da Arte e História Contemporânea do Departamento de História da USP.

Referências

ANDRADE, Mário de. “O Movimento Modernista”, in Aspectos da Literatura Brasileira. São Paulo, Martins, 1974.

ANDRADE, Oswald. “O Caminho Percorrido”, in Ponta de Lança. 3a ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1972, p. 102.

ARANTES, Otília. “Lúcio Costa e a ‘Boa Causa’ da Arquitetura Moderna’”, in Otília Arantes e Paulo Eduardo Arantes. Sentido da Formação. São Paulo, Paz e Terra, 1997.

CALIL, Carlos A.; MACHADO, M. Teresa (orgs.). Paulo Emílio: um Intelectual na Linha de Frente. São Paulo, Brasiliense, 1986.

CÂMARA, Jorge Adour. “Agora Fale o Sr. Jaime Adour da Câmara”, in Folha da Noite. São Paulo, 19/dez./1932, p. 4.

CAMPOS, Regina Salgado. Ceticismo e Responsabilidade: Gide e Montaigne na Obra Crítica de Sérgio Milliet. São Paulo, Anablume, 1996.

CANDIDO, Antonio. “Feitos da Burguesia”, in Teresina, Etc. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1980.

. “O Ato Crítico”, in A Educação Pela Noite e Outros Ensaios. São Paulo, Ática, 1987.

. “A Revolução de 30 e a Cultura”, in A Educação pela Noite e Outros Ensaios. São Paulo, Ática 1987a.

CAVALHEIRO, Edgar. Testamento de uma Geração. Porto Alegre, Globo, 1944.

FORTE, Graziela Naclério. CAM e SPAM: Arte, Política e Sociabilidade na São Paulo Moderna do Início dos Anos 30. Dissertação de mestrado. Universidade de São Paulo, 2008.

GONÇALVES, Lisbeth Rebollo. Sérgio Milliet, Crítico de Arte. São Paulo, Perspectiva, 1992.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. “O Lado Oposto e Outros Lados”, in O Espírito e a Letras Estudos de Crítica Literária I, 1920-1947. Organização, introdução e notas de Antonio Arnoni Prado. São Paulo, Companhia das Letras, 1996, pp. 224-8.

MILLIET, S. Diário Crítico. São Paulo, Martins/Edusp, 1981, v. I.

NEME, M. Plataforma da Nova Geração. Porto Alegre, Globo, 1945.

PEDROSA, M. Política das Artes. Textos escolhidos I. Organização de O. Arantes. São Paulo, Edusp, 1995.

.“A Bienal de Cá para Lá”, in O. Arantes (org.). Política das Artes. São Paulo, Edusp, 1995, p. 237.

RECAMÁN, Luiz. “Nem Arquitetura Nem Cidades”. Posfácio a Otília Arantes. Urbanismo em Fim de Linha. São Paulo, Edusp, 2001.

SANTIAGO, S. “Sobre Plataformas e Testamentos”, in Ora (Direis) Puxar Conversa!: Ensaios Literários. Belo Horizonte, Editora da UFMG, 2006.

SOUZA, Gilda de Mello e. “Vanguarda e Nacionalismo na Década de Vinte”, in Exercícios de Leitura. São Paulo, Duas Cidades, 1980, pp. 249-50.

Downloads

Publicado

2012-08-30