As interfaces da EAD na educação brasileira

Autores

  • Fredric M. Litto Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i100p57-66

Palavras-chave:

educação a distância, aprendizagem a distância, aprendizagem aberta, aprendizagem independente, resistência a novas tecnologias, educação no Brasil

Resumo

As ambições do Brasil em incrementar sua importância no cenário internacional correm o risco de inviabilidade devido a uma força de trabalho cuja capacidade e quantidade está aquém dos parâmetros globais. A educação a distância (EAD) teve sua implantação no ensino superior no Brasil retardada pelo conservadorismo da comunidade acadêmica, gerações de burocratas sem visão da educação, e pelo Congresso Nacional. As críticas feitas no Brasil à EAD são resultado do desconhecimento das suas conquistas no exterior e dos mitos que impedem seu uso pleno para democratizar o acesso aos estudos avançados e à sua certificação. As novas ferramentas digitais, como objetos de aprendizagem, recursos educacionais abertos e cursos massivos abertos e on-line, certamente oferecem o caminho para dinamizar o ensino/aprendizagem em geral e possibilitar a aprendizagem independente.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Fredric M. Litto, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

    Professor emérito da Escola de Comunicações e Artes da USP e autor de, entre outros, Aprendizagem a Distância (Imprensa Oficial).

Referências

CENSO EAD.BR: Relatório Analítico da Aprendizagem a Distância no Brasil. São Paulo, Pearson/Abed, 2011.

JONES, Christine Kenyon. The People’s University. 150 Years of the University of London and its External Students. London, University of London, 2008.

LITTO, Fredric M. “A Nova Ecologia do Conhecimento: Conteúdo Aberto, Aprendizagem e Desenvolvimento”, in Inclusão Social. Brasília, v. 1, n. 2, abr.-set./2006, pp. 73-8. Disponível em: http://revista.ibict.br/inclusao/index.php/inclusao/article/view/32/52. Acessado em: 15 de agosto de 2013.

LITTO, F. M. & FORMIGA, M. (orgs.). Educação a Distância – O Estado da Arte. São Paulo, Pearson, 2011.

LORDELLO, Carlos. “Online Pode Ser Melhor que Curso Presencial”, in O Estado de S. Paulo,10 de abril de 2013, p. A14 (entrevista com Anant Agarwal, presidente da edX, projeto de Harvard e MIT).

MERLOT-Journal of Online Learning and Teaching, vol. 9, no 2 (junho 2013). Número especial dedicado aos MOOCs. Disponível em: http://jolt.merlot.org/currentissue.html. Acessado em: 15 de agosto de 2013.

“REFERATÓRIO de Recursos Educacionais em Língua Portuguesa”. Disponível em: http://www.abed.org.br/site/pt/midiateca/referatorio/. Acessado em: 8 de julho de 2013.

U.S. Department of Education. Evaluation of Evidence-based Practices in Online Learning – a Meta-Analysis and Review of Online Learning Studies. Washington, D.C., 2009. Conclui que aprendizagem on-line é mais eficaz que presencial. Disponível em: http://www2.ed.gov/rschstat/eval/tech/evidence-based-practices/finalreport. pdf. Acessado em: 15

de agosto de 2013.

YATES, Ronald W.; BEAUDRIE, Brian. “The Impact of Online Assessment on Grades in Community College Distance Education Mathematics Courses”, in American Journal of Distance Education, vol. 23, no 2 (2009), pp. 62-9.

Downloads

Publicado

2014-02-18

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

LITTO, Fredric M. As interfaces da EAD na educação brasileira. Revista USP, São Paulo, Brasil, n. 100, p. 57–66, 2014. DOI: 10.11606/issn.2316-9036.v0i100p57-66. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/76166.. Acesso em: 19 abr. 2024.