Juridicidade: uma abordagem crítica à monolatria jurídica enquanto obstáculo epistemológico

Autores

  • Orlando Villas Bôas Filho Universidade de São Paulo. Faculdade de Direito

Palavras-chave:

Juridicidade, Antropologia jurídica, Multijuridismo, Pluralismo jurídico, Étienne Le Roy.

Resumo

Este artigo analisa a obra de Étienne Le Roy e, em especial, sua crítica à tendência dos juristas em atribuir uma universalidade ao direito ocidental. Para tanto, centrase na noção de juridicidade, proposta pelo autor, a fim de mostrar que o direito ocidental nada mais seria que um subproduto de um fenômeno mais amplo de regulação. Assim, por meio do resgate da articulação entre direito e juridicidade no pensamento de Étienne Le Roy, procura-se demonstrar que a concepção de direito construída no Ocidente estaria atrelada a uma visão de mundo marcada pela monolatria que, como consequência, geraria uma representação do direito naturalmente vocacionada ao monismo. Ao ressaltar que o direito ocidental consiste apenas em uma forma particular de expressão da juridicidade, o artigo procura apresentar a tese do multijuridismo sugerida pelo autor, indicando sua afinidade com a discussão relativa ao pluralismo jurídico e sua incompatibilidade com o pressuposto monólatra que orienta a visão tradicional do direito construída no Ocidente moderno. Finalmente, são feitas uma breve análise da noção de transmodernidade e uma indicação ilustrativa de alguns temas em curso no debate brasileiro para os quais a teoria do autor pode fornecer um aporte frutífero.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Orlando Villas Bôas Filho, Universidade de São Paulo. Faculdade de Direito

    Professor Doutor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Referências

ADEODATO, João Maurício. Ética e retórica: para uma teoria da dogmática jurídica. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

ALLIOT, Michel. Antropologia jurídica. In: ARNAUD, André-Jean (Dir.). Dicionário enciclopédico de teoria e de sociologia do direito. Tradução de Patrice Charles, F. X. Willaume. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 1999. p. 45-47.

______. Provation: prêts? Partez!. In: EBERHARD, Christoph; VERNICOS, Geneviève (Ed.). La quête anthropologique du droit. Autour de la démarche d’Étienne Le Roy. Paris: Karthala, 2006. p. 503-507.

ARNAUD, André-Jean. Globalisation. In: ______. (Dir.). Dictionnaire de la globalisation. Paris: LGDJ, 2010. p. 229-234.

______. Jean Carbonnier. Un juriste dans la cité. Paris: LGDJ, 2012.

______; ANDRINI, Simona. Jean Carbonnier, Renato Treves et la sociologie d’une discipline. Entretiens et pièces. Paris: LGDJ, 1995.

______; ATIENZA, Manuel. Jurisdicidade. In: ______. (Dir.). Dicionário enciclopédico de teoria e de sociologia do direito. Tradução de Patrice Charles, F. X. Willaume. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 1999. p. 433-437.

______; COMMAILLE, Jacques. Mondialisation. In: ______. (Dir.). Dictionnaire de la globalisation. Paris: LGDJ, 2010. p. 361-363.

______; DULCE, María José Fariñas. Introduction à l’analyse sociologique des systèmes juridiques. Bruxelles: Bruylant, 1998.

BELLEY, Jean-Guy. Pluralismo jurídico. In: ARNAUD, André-Jean (Dir.). Dicionário enciclopédico de teoria e de sociologia do direito. Tradução de Patrice Charles, F. X. Willaume. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 1999. p. 585-589.

BOHANNAN, Paul. A categoria injô na sociedade Tiv. In: DAVIS, Shelton (Org.). Antropologia do direito. Tradução de Vera Maria Cândido Pereira, Alba Zaluar Guimarães, Neide Esterci e Tereza Cristina Araújo Costa. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. p. 57-69.

______. Etnografia e comparação em antropologia do direito. In: DAVIS, Shelton (Org.). Antropologia do direito. Tradução de Vera Maria Cândido Pereira, Alba Zaluar Guimarães, Neide Esterci e Tereza Cristina Araújo Costa. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. p. 101-123.

BOURDIEU, Pierre. Habitus, code et codification. Actes de la recherche en sciences sociales, v. 64, p. 40-44, 1986.

______. La force du droit. Éléments pour une sociologie du champ juridique. Actes de la recherche en sciences sociales, v. 64, p. 3-19, 1986.

______. Les juristes, gardiens de l’hypocrisie collective. In: CHAZEL, François; COMMAILLE, Jacques (Dir.). Normes juridiques et régulation sociale. Paris: LGDJ, 1991. p. 95-99. (Collection Droit et Société.)

______. Sur l´État. Cours au Collège de France 1989-1992. Paris: Seuil, 2012.

______; CHARTIER, Roger. Le sociologue et l’historien. Paris: Agone & Raisons d’agir, 2010.

CAPELLER, Wanda de Lemos. L’engrenage de la répression. Stratégies sécuritaires et politiques criminelles. Paris: LGDJ, 1995.

CARBONNIER, Jean. Flexible droit. Pour une sociologie du droit sans rigueur. 10. ed. Paris: LGDJ, 2001.

______. Sociologie juridique. 2. ed. Paris: PUF, 2008.

CHRÉTIEN-VERNICOS, Geneviève. De l’ethnologie juridique à l’anthropologie juridique. Cahiers d’anthropologie du droit 2004. Anthropologie et droit – intersections et confrontations. Paris: Karthala, 2004. p. 99-105.

CLASTRES, Pierre. La société contre l’État. Recherches d’anthropologie politique. Paris: Les Éditions du Minuit, 2011.

COMMAILLE, Jacques. Hábito. In: ARNAUD, André-Jean (Dir.). Dicionário enciclopédico de teoria e de sociologia do direito. Tradução de Patrice Charles, F. X. Willaume. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 1999. p. 373-374.

______. Nouvelle économie de la légalité, nouvelles formes de justice, nouveau régime de connaissance. L’anthropologie du droit avait-elle raison? In: EBERHARD, Christoph; VERNICOS, Geneviève (Ed.) La quête anthropologique du droit. Autour de la démarche d’Étienne Le Roy. Paris: Karthala, 2006. p. 351-368.

EBERHARD, Christoph. Le Droit au miroir des cultures. Pour une autre mondialisation. Paris: LGDJ, 2010.

______. Les doits de l’homme face à la complexité: une approche anthropologique et dynamique. Droit et Société, 51/52, p. 455-486, 2002.

______. Penser le pluralisme juridique de manière pluraliste – Défi pour une théorie interculturelle du droit. Cahiers d’Anthropologie du droit 2003 (Les pluralismes juridiques). Paris: Karthala, 2003. p. 51-63.

______. Science de l’autre, sens du Droit à la découverte du vivre-ensemble. In: ______; VERNICOS, Geneviève (Ed.). La quête anthropologique du droit. Autour de la démarche d’Étienne Le Roy. Paris: Karthala, 2006. p. 11-23.

______. Trois problématiques pour une dynamique d’anthropologie du droit. Cahiers d’Anthropologie du droit – Hors Série (Juridicités: Témoignages réunis à l’occasion du quarantième anniversaire du Laboratoire d’anthropologie juridique de Paris). Paris: Karthala, 2006. p. 59-70.

FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. A ciência do direito. São Paulo: Atlas, 1995.

______. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, dominação. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

FOUCAULT, Michel. Les mots et les choses. Une archéologie des sciences humaines. Paris: Gallimard, 1966.

GONÇALVES, Guilherme Leite; VILLAS BÔAS FILHO, Orlando. Teoria dos sistemas sociais: direito e sociedade na obra de Niklas Luhmann. São Paulo: Saraiva, 2013.

GUIBENTIF, Pierre. Foucault, Luhmann, Habermas, Bourdieu. Une génération repense le droit. Paris: LGDJ, 2010.

HARTOG, François. De l’histoire universelle à l’histoire globale? Expériences du temps. Le Débat: histoire, politique, société, n. 154, p. 53-66, Mars-avril 2009.

______. Régimes d’historicité. Présentisme et expériences du temps. Paris: Seuil, 2012.

HÉNAFF, Marcel. Claude Lévi-Strauss et l’anthropologie structurale. Paris: Belfond, 1991.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

IMBERT, Claude. Lévi-Strauss le passage du nord-ouest. Paris: L’Herne, 2008.

______. On anthropological knowledge. In: WISEMAN, Boris (Ed.). The Cambridge companion to Lévi-Strauss. Cambridge: Cambridge University Press, 2009. p. 118-138.

KELSEN, Hans. Teoria geral do direito e do Estado. Tradução de Luís Carlos Borges. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

KOSELLECK, Reinhart. Vergangene Zukunft. Zur Semantik geschichtlicher Zeiten. Frankfurt AM Main: Suhrkamp, 1989. [trad. port.: Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Tradução de Wilma Patrícia Maas e Carlos Almeida Pereira. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC-Rio, 2006.]

LAFER, Celso. A reconstrução dos direitos humanos: um diálogo com o pensamento de Hannah Arendt. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. Tradução de Marie-Agnès Chauvel. São Paulo: Brasiliense, 2006.

LE ROY, Étienne. Autonomie du droit, hétéronomie de la juridicité. In: SACCO, Rodolfo (Ed.). Le nuove ambizioni del sapere del giurista: antropologia giuridica e traduttologia giuridica. Roma: Accademia Nazionale dei Lincei, 2009. p. 99-133.

______. Éduquer relève-t-il des missions de la justice? Pour introduire à de nouveaux exercices d’ethnologie juridique. Cahiers d’anthropologie du droit 2009. Dire le droit, rendre la justice. Paris: Karthala, 2009. p. 179-198.

______. La révolution de la juridicité, une réponse aux mondialisations. Paper referente à comunicação realizada no II Encontro Nacional de Antropologia do Direito, realizado na Universidade de São Paulo em 31 de agosto de 2011, p. 1-21.

______. La terre de l’autre. Une anthropologie des régimes d’appropriation foncière. Paris: LGDJ, 2011.

______. Le jeu des lois. Une anthropologie “dynamique” du Droit. Paris: LGDJ, 1999.

______. Le pluralisme juridique aujourd’hui ou l’enjeu de la juridicité. Cahiers d’anthropologie du droit 2003. Les Pluralismes juridiques. Paris: Karthala, 2003. p. 7-15.

______. Le tripode juridique. Variations anthropologiques sur un thème de flexible droit. L’Année sociologique, n. 2, v. 57, p. 341-351, 2007.

______. Les fondements de la socialisation juridique, entre droit et juridicité. Cahiers d’anthropologie du droit 2010. Pratiques citoyennes de droit. Paris: Karthala, 2011. p. 169-192.

______. Norma. In: ARNAUD, André-Jean (Dir.). Dicionário enciclopédico de teoria e de sociologia do direito. Tradução de Patrice Charles, F. X. Willaume. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 1999. p. 524-528.

______. Place de la juridicité dans la médiation. Jurisprudence – Revue critique, n. 4, (La médiation. Entre renouvellement de l’offre de justice et droit), p. 193-208, 2013.

______. Pour une anthropologie de la juridicité. Cahiers d’anthropologie du droit 2004. Anthropologie et droit – intersections et confrontations. Paris: Karthala, 2004. p. 241-247.

______; LESPINAY, Charles de. Portrait de l’anthropologie du Droit de pied en cap (éditorial). Cahiers d’anthropologie du droit 2004. Anthropologie et droit – intersections et confrontations. Paris: Karthala, 2004. p. 9-23.

LÉVI-STRAUSS, Claude. La notion structure en ethnologie. In: ______. Anthropologie structurale. Paris: Plon, 1974. p. 329-378.

______. Le champ de l’anthropologie. In: ______. Anthropologie structurale deux. Paris: Plon, 1996. p. 11-44.

______. Place de l’anthropologie dans les sciences sociales et problèmes posés par son enseignement. In: ______. Anthropologie structurale. Paris: Plon, 1974. p. 404-443.

______. Race et histoire. Paris: Denoël, 1987.

LUHMANN, Niklas. Das Recht der Gesellschaft. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1993. [trad. esp.: El derecho de la sociedad. México: Herder/Universidad Iberoamericana, 2005; trad. ingl. Law as a social system. Oxford: Oxford University Press, 2004.]

______. Rechtssoziologie. 3. Aufl. Opladen: Westdeutscher Verlag, 1987. [trad. bras.: Sociologia do direito. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1985. 2 v.]

MALINOWSKI, Bronislaw. Crime and custom in primitive society. 7. ed. London: Routledge & Kegan Paul, 1961.

MARTENS, Paul. Jean Carbonnier: juriste, sociologue, historien, moraliste et poète. Cahiers d’anthropologie du droit 2009. Dire le droit, rendre la justice. Paris: Karthala, 2009. p. 217-240.

MARTUCCELLI, Danilo. Sociologies de la modernité. Paris: Gallimard, 1999.

MOORE, Sally Falk. Certainties undone: fifty turbulent years of legal anthropology, 1949-1999. Huxley Memorial Lecture. Journal of the Royal Anthropological Institute, 7(1), p. 95-116, 2001.

______. Law and anthropology: a reader. Malden: Blackwell, 2005.

______. Law as process: an anthropological approach. Hamburg: LIT Verlag, 2000.

______. The Sociologic of Land Law. In: EBERHARD, Christoph; VERNICOS, Geneviève (Ed.). La quête anthropologique du droit. Autour de la démarche d’Étienne Le Roy. Paris: Karthala, 2006. p. 133-145.

NEVES, Marcelo. A constitucionalização simbólica. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

______. Entre Têmis e Leviatã: uma relação difícil. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

______. Transconstitucionalismo. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

NICÁCIO, Camila Silva. Médiation face à la reconfiguration de l’enseignement et de la pratique du droit: défis et impasses à la socialisation juridique. Jurisprudence – Revue critique, n. 4 (La médiation. Entre renouvellement de l’offre de justice et droit), p. 171-191, 2013.

______. Direito e mediação de conflitos: entre metamorfose da regulação social e administração plural da justiça. Revista da Faculdade de Direito da UFMG, n. 59, p. 11-56, jul.-dez. 2011.

NICOLAU, Gilda. Entre médiation et droit, les enjeux d’une bonne intelligence. Jurisprudence – Revue critique, n. 4 (La médiation. Entre renouvellement de l’offre de justice et droit), p. 209-235, 2013.

PERRIN, Jean-François. Jean Carbonnier. La référence comme héritage. Droit et Société, n. 84, p. 477-486, 2013.

RIVIÈRE, Claude. Introdução à antropologia. Tradução de José Francisco Espadeiro Martins. Lisboa: Edições 70, 2004.

ROULAND, Norbert. Anthropologie juridique. Paris: PUF, 1988.

______. L’anthropologie Juridique. 2. ed. Paris: PUF, 1995. (Que Sais-je?, 2528.)

______. Nos confins do direito. Tradução de Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

______. Pluralismo jurídico (Teoria antropológica). In: ARNAUD, André-Jean (Dir.). Dicionário enciclopédico de teoria e de sociologia do direito. Tradução de Patrice Charles, F. X. Willaume. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 1999. p. 589-590.

RUDE-ANTOINE, Edwige; YOUNÈS, Carole; MILLARD, Eric. Norme, normativité, juridicité. In: RUDE-ANTOINE, Edwige; CHRÉTIEN-VERNICOS, Geneviève. Anthropologies et droits: état des savoirs et orientations contemporaines. Paris: Dalloz, 2009. p. 77-106.

SACCO, Rodolfo. Antropologia jurídica: contribuição para uma macro-história do direito. Tradução de Carlo Alberto Dastoli. São Paulo: Martins Fontes, 2013.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência (Para um novo senso comum: a ciência, o direito e a política na transição paradigmática, v. 1). São Paulo: Cortez, 2002.

______. Por uma concepção multicultural de direitos humanos. In: ______. (Org.) Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitismo multicultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p. 429-461.

SHIRLEY, Robert Weaver. Antropologia jurídica. São Paulo: Saraiva, 1987.

SUEUR, Jean-Jacques. Pierre Bourdieu, le droit et les juristes. La méprise. Droit et Société, n. 85, p. 725-753, 2013.

SUPIOT, Alain. Homo juridicus. Essai sur la fonction anthropologique du Droit. Paris: Seuil, 2005.

VANDERLINDEN, Jacques. Anthropologie juridique. Paris: Dalloz, 1996.

______. Le pluralisme juridique – essai de synthèse. In: GILISSEN (Dir.). Le pluralisme juridique. Bruxelles: Éditions de l’Institut de Sociologie, 1972. p. 19-56.

______. Les pluralismes juridiques. In: RUDE-ANTOINE, Edwige; CHRÉTIEN-VERNICOS, Geneviève. Anthropologies et droits: état des savoirs et orientations contemporaines. Paris: Dalloz, 2009. p. 25-76.

______. Return to legal pluralism: twenty years later. Journal of legal pluralism, n. 28, 1989, p. 149-157.

______. Trente ans de longue marche sur la voie du pluralisme juridique. Cahiers d’Anthropologie du droit 2003 (les pluralismes juridiques). Paris: Karthala, 2003. p. 21-33.

VERDIER, Raymond (Dir.). Jean Carbonnier. L’homme et l’oeuvre. Nanterre: Presses Universitaires de Paris Ouest, 2011.

VILLAS BOÂS FILHO, Orlando. Ancient Law: um clássico revisitado 150 anos depois. evista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 106-107, p. 527-562, jan./dez. 2011-2012.

______. Democracia: a polissemia de um conceito político fundamental. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 108, p. 651-696, jan./dez. 2013.

______. Différenciation fonctionnelle. In: ARNAUD, André-Jean (Dir.). Dictionnaire de la globalisation. Droit, science politique, sciences sociales. Paris: LGDJ, 2010. p. 144-148.

______. Teoria dos sistemas e o direito brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2009.

Downloads

Publicado

2014-12-06

Edição

Seção

Antropologia Jurídica

Como Citar

Juridicidade: uma abordagem crítica à monolatria jurídica enquanto obstáculo epistemológico. (2014). Revista Da Faculdade De Direito, Universidade De São Paulo, 109, 281-325. https://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/view/89235