Lesões aórticas produzidas por Spirocerca lupi (Rudolphy, 1809) Nematoda, Spiruroidea, em cães

Autores

  • Antonio Guimarães Ferri Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Histologia e Embriologia, São Paulo, SP
  • Adayr Mafuz Saliba Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Anatomia Patológica, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-5066.v5i4p587-592

Palavras-chave:

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Resumo

Os autores estudaram, no presente trabalho, 75 casos de lesões aórticas provocadas por S. lupi, obtidos em 1661 necroscopias de cães. Descrevem macro e microscopicamente as lesões, discutindo a freqüência da parasitose em São Paulo e o ciclo evolutivo do parasita no hospedeiro definitivo em face das lesões observadas. Baseados nas observações, concluem:
1) A freqüência do S. lupi em São, Paulo é de 4,5%.
2) O parasita determina sistemàticamente lesões arteriais e esofágicas, em nosso meio.
3) As lesões na aorta torácica são inicialmente de caráter inflamatório e posteriormente, como seqüela, aparece um aneurisma sacciforme.
4) O processo atinge particularmente a mesartéria, onde o tecido normal é substituído por tecido conjuntivo que se hialiniza. Há também hiperplasia da camada fibróide.
5) Nos casos onde se verifica ossificação da parede arterial, o processo é do tipo membranoso.

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Publicado

1956-12-15

Como Citar

Ferri, A. G., & Saliba, A. M. (1956). Lesões aórticas produzidas por Spirocerca lupi (Rudolphy, 1809) Nematoda, Spiruroidea, em cães. Revista Da Faculdade De Medicina Veterinária, Universidade De São Paulo, 5(4), 587-592. https://doi.org/10.11606/issn.2318-5066.v5i4p587-592

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA