Consideração sobre os teores de enzimas proteolíticas em bovinos alimentados com concentrados
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-3659.v9i1p107-134Palavras-chave:
Enzimas (proteolíticas), Bovinos, Alimentos concentradosResumo
Estudou-se, durante o período de engorda (4 meses) em 24, bovinos jovens, machos inteiros da raça holandesa preto e branco, alimentados exclusivamente com concentrados, o comportamento dos teores de enzimas proteolíticas. Observou-se variação da atividade da tripsina, da quimotripsina e da amilase séricas, provavelmente devidas a um efeito específico de adaptação às condições alimentares. A atividade da tripsina sérica foi maior do que a da quimotripsina; por outro lado o comportamento da atividade enzimática da tripsina nas fezes e da quimotripsina sofreu ligeira queda durante a fase de engorda. Observaram-se pequenas oscilações nos diferentes grupos de incremento ponderai para as atividades da tripsina e da amilase séricas. Pelo método da digestão da gelatina, a tripsina do suco duodenal e das fezes, apresentou atividade enzimática total até a diluição de 1 : 40 e 1 : 1 respectivamente. O suco duodenal dosado pelo método colorimétrico apresentou atividade triptica até a diluição 1:200. Entre os animais e os diferentes grupos de incremento ponderai houve diferenças estatisticamente significantes para os valores da tripsina, quimotripsina e amilase séricas. Os valores médios em termos de desvio padrão da média foram: Tripsina sérica 1,37 ± 0,066 mU/ml; Tripsina nas fezes 0,39 ± 0,438 mU/ml; Quimotripsina 1,23 ± ± 0,064, mU/ml; Amilase sérica 154,61 ± ± 3,984 unidades.