Estudo comparativo da sensibilidade das técnicas de imunofluorescência direta, aplicada a decalques de córnea e de inoculação intracerebral em camundongos, a partir da saliva,para diagnóstico precoce da raiva em bovinos
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-3659.v15i2p143-150Palavras-chave:
Raiva (bovinos), Córnea (teste), Saliva (exame)Resumo
O exame dos 57 pares de amostras (córnea e saliva) tomadas, em dias sucessivos, de 18 bovinos com raiva experimental, revelou que, quando se empregou uma e outra das técnicas utilizadas, a frequência de reações positivas foi marcadamente diferente: 84,2% com a técnica de imunofluorescência direta aplicada a decalques de córnea e 22,8% com a de inoculação intracerebral em camundongos a partir da saliva. Observou-se ainda que o teste de córnea uma vez positivo manteve sempre esta característica, condição não verificada quando o material examinado foi a saliva; que em nenhum caso foi detectado vírus na saliva sem que se verificasse, para o mesmo animal, resultado positivo quando se empregou o teste de córnea; e que os valores falso-negativos apresentados pela técnica de imunofluorescência aplicada a decalques de córnea, da ordem de 16,7%, indicam que resultados negativos não excluem a possibilidade da doença.