O desenvolvimento do setor artesanal paulista: uma análise crítica da sua qualificação gerencial

Autores

  • Miguel Angelo Hemzo EACH USP
  • Josmar Andrade Universidade de São Paulo
  • Roberto Mauro dos Santos Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v1p70-86

Resumo

Segundo o Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio a atividade artesanal representa 2,8% do PIB nacional, envolvendo 8,5 milhões de pessoas. Além de sua importância econômica, este tipo de atividade também fortalece a identidade nacional e tem grandes impactos culturais. Contudo é pouco estudada pelo ponto de vista gerencial, merecendo maior atenção pela sua importância estratégica. Este artigo tem o intuito de analisar, crítica e negocialmente, a condição do setor. Por meio de estudo exploratório que observou as características e atividades de 61 grupos de artesãos de várias regiões de São Paulo, os resultados indicam a necessidade de maior conhecimento gerencial por parte dos artesãos de forma a aumentar sua autonomia e visão sistêmica do processo, sem depender continuamente de posturas paternalistas e assistencialistas de agências governamentais e organizações de terceiro setor. Isso seria muito importante para alavancar o potencial inclusivo e sustentável desta atividade, especialmente junto a setores mais pobres da sociedade, sendo importante, ao mesmo tempo, estabelecer condições para preservação do valor cultural deste tipo de produção.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Miguel Angelo Hemzo, EACH USP

MarketingEACH USP

Josmar Andrade, Universidade de São Paulo

Professor doutor do bacharelado em Marketing (EACH-USP)

Downloads

Publicado

2011-12-31

Como Citar

Hemzo, M. A., Andrade, J., & dos Santos, R. M. (2011). O desenvolvimento do setor artesanal paulista: uma análise crítica da sua qualificação gerencial. Revista Gestão & Políticas Públicas, 1(2), 70-86. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v1p70-86

Edição

Seção

Artigos