Crescimento Pró-Pobre no Brasil: uma avaliação empírica da década de 1990

Autores

  • Márcio Antônio Salvato Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais Autor
  • Ari Francisco de Araujo Junior Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais Autor
  • Cláudio D. Shikida Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais Autor

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v3p18-37

Palavras-chave:

Crescimento Econômico, Curvas de Incidência, Economia Brasileira, Economia Regional, Hipótese de Bourguignon.

Resumo

Este artigo tem como objetivo investigar a relação entre crescimento, pobreza e desigualdade nos municípios brasileiros. São realizadas mensurações das elasticidades da redução da pobreza e da indigência em relação ao crescimento econômico e à taxa de variação da desigualdade de renda; e testa-se a existência de interação não linear entre o crescimento e a desigualdade inicial (Hipótese de Bourguignon). Procedemos a estimação de curvas de crescimento-pobreza (GIC) dos municípios para analisar a qualidade do crescimento. Os resultados sugerem que, entre as regiões, a maior elasticidade crescimento da redução da pobreza foi observada no Sudeste, além de corroborar a hipótese de Bourguignon. Apontam para uma correlação negativa entre a elasticidade redistribuição e o Gini inicial e positiva entre o módulo das duas elasticidades. As curvas de crescimentopobreza revelam que Brasil e nenhuma região apresentaram crescimento pró- pobre no período. Entre os estados isso se deu em Roraima. Nas mesorregiões, apenas 7,35% apresentaram crescimento pró-pobre enquanto para as microrregiões esse número ultrapassa os 11%. A análise municipal revela crescimento pró-pobre em quase 25% dos municípios.

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Biografia do Autor

  • Márcio Antônio Salvato, Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais
    Filiação institucional. Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas, Brasil, e docente do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, Brasil. Correspondência: Instituição de correspondência Rua Rio Grande do Norte, 300 – Funcionários – Belo Horizonte – 30.130-13 – MG – Brasil
  • Ari Francisco de Araujo Junior, Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais
    Mestre em Economia pela e docente do Correspondência: Instituição de correspondência Rua Rio Grande do Norte, 300 – Funcionários – Belo Horizonte – 30.130-13 – MG – Brasil
  • Cláudio D. Shikida, Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais
    Doutor em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil, e docente do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais Correspondência:  Instituição de correspondência Rua Rio Grande do Norte, 300 – Funcionários – Belo Horizonte – 30.130-13 – MG – Brasil

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Publicado

2013-06-07

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Crescimento Pró-Pobre no Brasil: uma avaliação empírica da década de 1990. (2013). Revista Gestão & Políticas Públicas, 3(1), 18-37. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v3p18-37