Anticorpos antifosfolípides em 57 crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico

Autores

  • Lúcia Maria de Arruda Campos University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Paediatric Rheumatology Unit of the Children's Institute and Haematology Unit
  • Maria Helena B. Kiss University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Paediatric Rheumatology Unit of the Children's Institute and Haematology Unit
  • Élbio A. D'Amico University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Paediatric Rheumatology Unit of the Children's Institute and Haematology Unit
  • Clóvis Artur Almeida Silva University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Paediatric Rheumatology Unit of the Children's Institute and Haematology Unit

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0041-87812003000300005

Palavras-chave:

Anticorpos antifosfolípides, Crianças, Lúpus eritematoso sistêmico

Resumo

OBJETIVO: Investigara freqüência e o comportamento dos anticorpos antifosfolípides em 57 crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico. MÉTODOS: A técnica laboratorial para a pesquisa do anticorpo anticardiolipina foi ELISA e para a pesquisa do anticorpo anticoagulante lúpico foram seguidas as recomendações internacionais. A pesquisa dos anticorpos antifosfolípides foi realizada em soros estocados (média de 5,3 amostras por paciente durante o período de seguimento de em média 3 anos e 7 meses) e em soros coletados no período de janeiro de 1997 à novembro de 1998 (média de 2,5 amostras por paciente em um período de dois anos). RESULTADOS: A freqüência dos anticorpos antifosfolípides (anticorpo anticardiolipina e anticoagulante lúpico) foi semelhante nos soros coletados prospectivamente e nos soros estocados (estudo retrospectivo): 63,2% e 75,4% respectivamente. A positividade destes anticorpos flutuou durante o seguimento e não esteve associado a nenhum parâmetro clínico e laboratorial do lúpus eritematoso sistêmico, incluindo auto-anticorpos e também atividade e/ou gravidade da doença. CONCLUSÕES: A freqüência dos anticorpos antifosfolípides em crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico foi semelhante à observada em adultos. A positividade dos anticorpos flutuou durante o seguimento dos pacientes e não foi evidenciada associação com parâmetros clínicos e/ou laboratoriais da doença.

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Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Campos, L. M. de A., Kiss, M. H. B., D'Amico, Élbio A., & Silva, C. A. A. (2003). Anticorpos antifosfolípides em 57 crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico . Revista Do Hospital Das Clínicas, 58(3), 157-162. https://doi.org/10.1590/S0041-87812003000300005