Se Chico Buarque numa noite de inverno... Apologia do plágio em Budapeste
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i63p17-41Palavras-chave:
Chico Buarque, Budapeste, plágio, Italo CalvinoResumo
A obra de Chico Buarque, considerada em todas as variedades de suas expressões, revela desde sempre a peculiar capacidade de tecer um intenso diálogo com as obras de outros autores. Obviamente, dependendo da perspectiva crítica, tal característica pode ser enaltecida como admirável vocação à intertextualidade ou, pelo contrário, estigmatizada como desdenhável propensão ao plágio. A partir de uma leitura comparada entre o seu terceiro romance, Budapeste (2006), e Se um viajante numa noite de inverno (1979), de Italo Calvino, pretendo propor uma reflexão sobre a ideia de plágio, evidenciando como o diálogo descontrolado e imprevisível entre livros, escritores e leitores seja um dos recursos mais preciosos e misteriosos da literatura.
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Publicado
2016-04-29
Edição
Seção
Artigos
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Como Citar
Bacchini, L. (2016). Se Chico Buarque numa noite de inverno... Apologia do plágio em Budapeste. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 63, 17-41. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i63p17-41