Arte, mito e educação entre os fons do Benin: a estátua de Gu
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i63p121-140Palavras-chave:
arte africana, história da educação, mitologia africana, lei n. 10.639/2003Resumo
O presente artigo tem como escopo a reflexão sobre a relação entre arte, mito e ancestralidade entre um dos povos mais tradicionais da costa oeste africana, os Fons do Benin. Nesta reflexão, que tomará a estatuária beninense como mote, foi escolhida a estátua de Gu, um ancestral mítico presente na cultura dos fons, surgido no contexto do hibridismo cultural com seus vizinhos iorubás, em relações historicamente marcadas por guerras e enfrentamentos. A etnia fon, como sendo uma das várias etnias africanas trazidas para o Brasil para servirem como escravos no Brasil colônia, é constituinte de uma parte da população negra brasileira e, consequentemente, nos deixou uma herança cultural representativa, principalmente na religiosidade de matriz africana.
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