Cartas, escravos e mulheres: três versões de um mesmo tropo

Autores

  • Rodrigo Cerqueira Universidade Federal de São Paulo, Unifesp, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i67p81-101

Palavras-chave:

Ficção brasileira, tropo, Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, Machado de Assis

Resumo

Este artigo busca analisar e explicar as modificações por que passa um mesmo tropo literário – o do escravo doméstico como portador de uma carta amorosa – em três produções ficcionais brasileiras do século XIX, a saber: Rosa (1849), de Joaquim Manuel de Macedo; O demônio familiar (1857), de José de Alencar; e, por fim, Iaiá Garcia (1878), de Machado de Assis. Argumenta-se que, ao colocar em cena o escravo doméstico como portador de uma carta amorosa, esses autores discutem, de maneiras distintas, todas historicamente determinadas, um mesmo problema social, que diz respeito às normas de autoridade senhorial e sua dissolução ao longo do século XIX.

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Biografia do Autor

  • Rodrigo Cerqueira, Universidade Federal de São Paulo, Unifesp, São Paulo, SP
    RODRIGO CERQUEIRA é professor adjunto de Literatura Brasileira da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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Publicado

2017-08-31

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Cerqueira, R. (2017). Cartas, escravos e mulheres: três versões de um mesmo tropo. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 67, 81-101. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i67p81-101