Um espelho invertido da República: a correspondência dos diplomatas franceses no Brasil como objeto histórico (1892-1910)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i67p165-183Palavras-chave:
Primeira República, correspondência diplomática, relações França-Brasil, imagináriosResumo
O artigo apresenta resultados do projeto de pesquisa sobre a correspondência diplomática dos franceses no Brasil na Primeira República. Explora-se um campo novo na história das relações internacionais, que são também nutridas pelos imaginários e trocas sociais, abordando a correspondência dos diplomatas como fonte de pesquisa e como objeto de estudo. Analisam-se dois elementos presentes na documentação: a polêmica sobre a autorização da emigração francesa para o Brasil entre 1875 e 1908 e a imagem da organização política brasileira na virada do século XIX para o XX. A República é vista através de um espelho invertido e forjado pelos ministros plenipotenciários ou cônsules franceses, que são também atores sociais plenos, com objetivos, estilos de escrita, opiniões e finalidades próprios. A Primeira República brasileira é compreendida como uma construção e uma representação ultrapassando as fronteiras nacionais.Downloads
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Publicado
2017-08-31
Edição
Seção
Dossiê Artífices da correspondência
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Como Citar
Almeida, S. C. de. (2017). Um espelho invertido da República: a correspondência dos diplomatas franceses no Brasil como objeto histórico (1892-1910). Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 67, 165-183. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i67p165-183