Macacos também choram, ou esboço para um conceito ameríndio de espécie

Autores

  • Uirá Garcia Universidade Federal de São Paulo (Unifesp, São Paulo, SP)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p179-204

Palavras-chave:

Macacos, caça, espécie, febre amarela, Guajá

Resumo

Este artigo discute parte das práticas de conhecimento relativas aos animais e à caça de macacos entre os Guajá, considerando o processo de destruição de seus territórios. O artigo explicita conexões feitas e refeitas continuamente, em um regime que relaciona humanos e animais, sem, no entanto, recorrer à ideia de que caça e criação seriam formas complementares de relação com os animais. Sugiro que as maneiras como humanos e bugios vivem juntos talvez encontre aqui outra forma de pensar a própria ideia de “espécie”. O desafio a mais do artigo está em refletir, a partir dessa “noção indígena de espécie”, como poderíamos pensar outros fenômenos, por exemplo, o surto de febre amarela experimentado no Sudeste brasileiro no ano de 2017.

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Biografia do Autor

Uirá Garcia, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp, São Paulo, SP)

Professor de Antropologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e docente colaborador do Centro de Estudos Ameríndios (CEstA/ USP) e do Núcleo de Antropologia Simétrica (NAnSi) do PPGAS do Museu Nacional/UFRJ.

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Publicado

2018-04-27

Como Citar

Garcia, U. (2018). Macacos também choram, ou esboço para um conceito ameríndio de espécie. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, (69), 179-204. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p179-204

Edição

Seção

Dossiê de Antropologia: Entreviver – desafios cosmopolíticos contemporâneos