O dia em que virei índio – a identificação ontológica com o outro como metamorfose descolonizadora

Autores

  • Renzo Taddei Universidade Federal de São Paulo (Unifesp, Santos, SP)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p289-306

Palavras-chave:

Animismo, espiritual ismo, umbanda, antropologia indígena, descolonização da antropologia

Resumo

Este texto combina reflexões sobre as dificuldades encontradas em meu trabalho etnográf ico junto à Fundação Cacique Cobra Coral, em especial no que diz respeito a transformações na forma como a alteridade foi vivida ao longo do processo etnográfico, com críticas de antropólogos indígenas à antropologia e suas práticas, de modo a fazer com que elementos da pesquisa etnográfica iluminem, na medida do possível, dimensões pouco compreendidas das referidas críticas. O texto então busca oferecer algumas reflexões sobre os impactos do aparecimento de todo um contingente de antropólogos declaradamente “animistas” dentro de um contexto em que a antropologia tacitamente reproduz, em algumas de suas práticas, o naturalismo materialista das ciências ditas “duras”.

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Biografia do Autor

Renzo Taddei, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp, Santos, SP)

Professor de Antropologia no Instituto do Mar e no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e pesquisador associado na Universidade Colúmbia, em Nova York.

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Publicado

2018-04-27

Como Citar

Taddei, R. (2018). O dia em que virei índio – a identificação ontológica com o outro como metamorfose descolonizadora. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, (69), 289-306. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p289-306

Edição

Seção

Dossiê de Antropologia: Entreviver – desafios cosmopolíticos contemporâneos