Culpa e cuidado no candomblé baiano

Autores

  • Clara Flaksman Universidade Federal da Bahia (UFBA, Salvador, BA)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p307-323

Palavras-chave:

Candomblé, religiões afro-brasileiras, etnopsiquiatria, prevenção, Salvador, Bahia

Resumo

O objetivo principal deste artigo é discutir a inadequação de certos conceitos “nossos” para a descrição de realidades ancoradas em outras premissas. Após afirmar que, inicialmente, a preocupação constante da maioria dos filhos de santo que conheci com o risco de serem vitimados por algum feitiço me soava como paranoia, demonstro como essa noção está atrelada ao que o etnopsiquiatra Tobie Nathan denominou “sociedade de universo único” e é, portanto, inoperante no candomblé baiano. Ao final do artigo sugiro, com base em diversas situações vivenciadas durante a pesquisa de campo, que o termo “prevenção” é um descritor mais adequado para aquilo que eu, inicialmente, classificara como “paranoia”.

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Biografia do Autor

Clara Flaksman, Universidade Federal da Bahia (UFBA, Salvador, BA)

Doutora em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pósdoutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade da Bahia (PPGCS/UFBA).

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Publicado

2018-04-27

Como Citar

Flaksman, C. (2018). Culpa e cuidado no candomblé baiano. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, (69), 307-323. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p307-323

Edição

Seção

Dossiê de Antropologia: Entreviver – desafios cosmopolíticos contemporâneos