O feitiço e a feitiçaria capitalista

Autores

  • Marina Vanzolini Universidade de São Paulo (USP, São Paulo, SP)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p324-337

Palavras-chave:

Aweti, Alto Xingu, feitiçaria, capitalismo

Resumo

Parece ser comum aos pesquisadores da área a percepção de que o Alto Xingu, conjunto multilíngue de povos que habitam a região dos formadores do rio Xingu, vem passando por mudanças significativas associadas ao aumento do afluxo de dinheiro e bens industrializados ao longo da última década ou mais. O que segue é uma tentativa preliminar de formular uma hipótese sobre um aspecto particular desse contexto – a questão de se há uma relação, e qual, entre essas mudanças e a feitiçaria – com base na etnografia dos Aweti, povo tupi xinguano. Resistir à tentação de achar que nós sabemos melhor do que eles o que está acontecendo, e que sabemos o que é melhor para eles, é também compreender qual a forma, ou uma das formas, que a resistência à captura capitalista pode tomar em seu mundo.

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Biografia do Autor

Marina Vanzolini, Universidade de São Paulo (USP, São Paulo, SP)

Professora de Antropologia Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/ USP) e pesquisadora do Centro de Estudos Ameríndios (CEstA/USP).

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Publicado

2018-04-27

Como Citar

Vanzolini, M. (2018). O feitiço e a feitiçaria capitalista. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, (69), 324-337. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p324-337

Edição

Seção

Dossiê de Antropologia: Entreviver – desafios cosmopolíticos contemporâneos