Improviso decorado

Autores

  • Ricardo Indig Teperman Universidade de São Paulo (USP, São Paulo, SP, Brasil)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i56p127-150

Palavras-chave:

improviso, rap, freestyle.

Resumo

Neste artigo pretendo refletir sobre o caráter improvisado da prática do freestyle, descrito por seus cultores como “rap feito na hora”. A partir de pesquisa realizada ao longo de três anos na batalha de freestyle da Santa Cruz, em São Paulo, recuperarei alguns exemplos de versos que podem ajudar a pensar tanto a importância atribuída à improvisação quanto o uso recorrente de chavões, que colocam em xeque a própria noção de improviso verbal. Diante da impossibilidade de discernir com precisão um verso improvisado de outro decorado, proponho que o desafio dos praticantes de freestyle é fazer com que suas rimas pareçam improvisadas. Demonstrarei que o principal procedimento adotado para atingir tal objetivo é atualizar os chavões no contexto de cada batalha.

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Biografia do Autor

  • Ricardo Indig Teperman, Universidade de São Paulo (USP, São Paulo, SP, Brasil)
    Doutorando e mestre em Ciências Sociais (Antropologia Social) pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP, São Paulo, SP, Brasil).

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Publicado

2013-12-18

Edição

Seção

Dossiê Culturas da Periferia

Como Citar

Improviso decorado. (2013). Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 56, 127-150. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i56p127-150