Atando as Pontas da Vida

Autores

  • Ariovaldo José Vidal Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i35p9-18

Palavras-chave:

Graciliano Ramos, Angústia, Estrutura, Imagens recorrentes, Tempo circular

Resumo

O texto procura mostrar a composição estrutural de Angústia (1936), de Graciliano Ramos, a partir da recorrência de uma cena que se repete de forma obsessiva: o garoto Luís da Silva aprendendo a nadar no poço da fazenda do avô, com o pai o submergindo e emergindo. Essa cena repete-se às vezes em alguns de seus aspectos, às vezes quase de forma idênica, sempre com a sensação de Luís da Silva (já homem) estar sendo afogado, revivendo a cena num tempo que se mostra cíclico. O romance possui, por isso, uma construção bastante fechada, a despeito da aparência solta da narração.

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Biografia do Autor

  • Ariovaldo José Vidal, Universidade de São Paulo
    Professor do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo

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Publicado

1993-01-31

Edição

Seção

Apresentação

Como Citar

Vidal, A. J. (1993). Atando as Pontas da Vida. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 35, 9-18. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i35p9-18