Mário de Andrade e a especificidade do gênero epistolar: o esboço de uma teoria

Autores

  • Maria Regina Barcelos Bettiol Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i65p227-236

Palavras-chave:

Gênero epistolar, história, especificidade, hibridismo, Literatura Brasileira.

Resumo

A correspondência do escritor Mário de Andrade foi a mais representativa do século XX. Mário em seu exercício epistolar ou, melhor dizendo, em sua intermediação entre teoria e práxis, mesmo de forma pouco sistematizada, esboça os contornos de uma teoria sobre o gênero epistolar, discute a especificidade do gênero, o seu trânsito pela esfera do literário e aconselha ainda os jovens escritores brasileiros a começar o seu ingresso no mundo das letras pelo texto epistolar. A concepção de gênero epistolar de Andrade se inscreve numa noção mais ampla que entende o epistolar como um gênero
híbrido propício à eclosão de outras formas literárias devendo, portanto, ser praticado por todos os nossos escritores e pensado igualmente como um gênero de vital importância para compreendermos o processo de formação da Literatura Brasileira.

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Publicado

2016-12-31

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Bettiol, M. R. B. (2016). Mário de Andrade e a especificidade do gênero epistolar: o esboço de uma teoria. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 65, 227-236. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i65p227-236