Cartas de Graciliano na França: letras autodidatas no mundo de óculos quebrados

Autores

  • Ieda Lebensztayn Universidade de São Paulo, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i67p142-164

Palavras-chave:

Graciliano Ramos, cartas, França, tradução

Resumo

O propósito deste artigo é, com base em cartas de Graciliano Ramos, tanto nas publicadas como em inéditas, investigar vínculos do escritor com a França. Possibilitando refletir sobre questões históricas que transparecem no trânsito de olhares estrangeiros e nacionais em relação ao Brasil e ao país europeu, as cartas deixam ver impasses e conquistas experienciados por um intelectual autodidata como o autor de Vidas secas. O diálogo epistolar com editores, voltado para o desejo recíproco de ver os romances brasileiros vertidos para a língua francesa, fala da força universal da arte fincada no fator econômico. E o olhar para o estilo das cartas, feito de humor e seriedade, apreende também das relações de amizade do escritor, com Joaquim Pinto, com Paulo Rónai, a agudez crítica, a afabilidade e o amor ao estudo das línguas e à escolha das palavras reunidas em arte.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Ieda Lebensztayn, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP
    IEDA LEBENSZTAYN é pesquisadora na Biblioteca Brasiliana Mindlin-FFLCH/USP, bolsista do CNPq (166032/2015-8) e autora de Graciliano Ramos e a Novidade: o astrônomo do inferno e os meninos impossíveis e, com Thiago Mio Salla,
    de Conversas e Cangaços.

Downloads

Publicado

2017-08-31

Edição

Seção

Dossiê Artífices da correspondência

Como Citar

Lebensztayn, I. (2017). Cartas de Graciliano na França: letras autodidatas no mundo de óculos quebrados. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 67, 142-164. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i67p142-164