Natureza incomum: histórias do antropo-cego

Autores

  • Marisol de la Cadena Universidade da Califórnia (Davis, Califórnia)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p95-117

Palavras-chave:

Antropoceno, antropo-cego, comum, humanos, não humanos

Resumo

O aumento do consumo de minerais e energia levou a uma destruição sem precedentes do que conhecemos como natureza e dos recursos a ela associados, geralmente localizados em territórios habitados por grupos indígenas que reagem politicamente a essa destruição, somando forças com movimentos que protestam contra a devastação do meio ambiente. Conceituando uma política radicalmente diferente como “natureza incomum”, a autora apresenta o que chama de “antropo-cego”: um processo de criação de mundo por meio do qual mundos heterogêneos que não se fazem com uma divisão entre humanos e não humanos são obrigados a operar com essa dist inção, ao mesmo tempo que a excedem.

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Biografia do Autor

  • Marisol de la Cadena, Universidade da Califórnia (Davis, Califórnia)
    Professora associada do Departamento de Antropologia da Universidade da Califórnia (UC Davis).

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Publicado

2018-04-27

Edição

Seção

Dossiê de Antropologia: Entreviver – desafios cosmopolíticos contemporâneos

Como Citar

Natureza incomum: histórias do antropo-cego. (2018). Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 69, 95-117. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p95-117