Dois cancioneiros inacabados: os caminhos cruzados de Amadeu Amaral e Mário de Andrade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v1i84p114-142

Palavras-chave:

Etnografia, Cancioneiros, Folclore e culturas populares, Amadeu Amaral, Mário de Andrade

Resumo

Seguindo detalhes e dados marginais encontrados na bibliografia e nos acervos disponíveis, enfocamos a inter-relação de dois cancioneiros inacabados: “Cancioneiro caipira”, de Amadeu Amaral, e “Na pancada do ganzá”, de Mário de Andrade, concebidos respectivamente nos anos 1920 e 1930. Como ativos escritores sediados em São Paulo e interessados na criação artística e nas culturas populares tradicionais, seus caminhos se cruzaram nos ambientes em que se desenvolveu o modernismo. O artigo analisa esse relacionamento e lança luz sobre elos de continuidade nas visões modernistas das tradições populares e do folclore brasileiro.

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Biografia do Autor

  • Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti é antropóloga, professora titular do Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGSA/UFRJ). É autora de, entre outros livros, Drama, ritual e performance: a antropologia de Victor Turner (Mauad X, 2020) e Rivalidade e afeição: ritual e brincadeira no Bumbá de Parintins (UEA/Autografia, 2022).

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2023-04-25

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Dois cancioneiros inacabados: os caminhos cruzados de Amadeu Amaral e Mário de Andrade. (2023). Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 1(84), 114-142. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v1i84p114-142