Performances de gênero na umbanda: a pombagira como interpretação afro–brasileira de “mulher”?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i62p126-145Palavras-chave:
Gênero, umbanda, performance, pombagira, etnopsicanáliseResumo
Este artigo investiga a pombagira, entidade feminina do panteão umbandista que contesta estereótipos de gênero e oferece à comunidade afro–brasileira possibilidades de elaborar a maneira como compreendem o “feminino” e a “mulher”. Com base em pesquisa etnográfica desenvolvida em seis terreiros de umbanda do estado de São Paulo, entrevistas com mulheres médiuns e com as suas próprias pombagiras, argumenta– se que quando damos ouvidos ao campo sem nos prendermos a preconcepções de masculino e de feminino, o que se encontra é uma reconfiguração das qualidades associadas ao “ser mulher”. Os dados foram analisados mediante atenção aos significantes que se repetiram nas entrevistas e na interação em campo discutidos a partir dos estudos de gênero.Downloads
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Publicado
2015-11-13
Edição
Seção
Artigos
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Como Citar
Performances de gênero na umbanda: a pombagira como interpretação afro–brasileira de “mulher”?. (2015). Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 62, 126-145. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i62p126-145