Catete em ré menor: tensões da música na Primeira República

Autores

  • Rafael Nascimento Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i67p38-56

Palavras-chave:

Música popular brasileira, Chiquinha Gonzaga, Primeira República, gênero e sexualidade

Resumo

Este artigo trata do imbricamento entre cultura e política nas primeiras décadas da República tomando as disputas em torno da categoria “música popular” como um elemento privilegiado de investigação socioantropológica. Partindo de um episódio bastante conhecido entre os historiadores da música – a “Noite do Corta-jaca”, ocorrida em 26 de outubro de 1914 – e sua repercussão na imprensa, proponho entender de que modo noções como “erudito” e “popular” (ou, ainda, “alta” e “baixa” cultura) foram gestadas por uma intelectualidade obstinada a validar o novo regime perante a população.

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Biografia do Autor

  • Rafael Nascimento, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP
    RAFAEL NASCIMENTO é doutorando em Antropologia Social na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e faz parte do Comitê Editorial da PROA – Revista de Antropologia e Arte.

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Publicado

2017-08-31

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Nascimento, R. (2017). Catete em ré menor: tensões da música na Primeira República. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 67, 38-56. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i67p38-56