Economia (e política) do moderno

Autores

  • Ettore Finazzi-Agrò Universidade La Sapienza de Roma

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i50p13-25

Palavras-chave:

Modernismo, vanguardas, Dom, troca

Resumo

Na análise do intercâmbio cultural entre o Brasil modernista e a Europa das vanguardas devemos, a meu ver, sempre ter em conta certo unilateralismo do desejo, construindo um fetiche (um totem, na terminologia de Freud utilizada por Oswald de Andrade) do ausente e do barrado (do tabu, sempre no re-uso, feito pelo escritor brasileiro do vocabulário freudiano), que ou pode ser incorporado através do ato canibalesco, ou permanecer no seu estado latência, de objeto inalcançável, produzindo, por isso, aquela dobra melancólica que atravessa os anos 20 do século passado (e se prolonga no começo da década seguinte), se cruzando, aliás, com a euforização da ausência e com a exaltação da mestiçagem. A análise é centrada na análise contrastiva dos manifestos oswaldianos, definindo o espaço"econômico" do Moderno nos seus embates com a construção"política" de uma cultura autenticamente nacional.

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Publicado

2010-03-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Finazzi-Agrò, E. (2010). Economia (e política) do moderno . Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 50, 13-25. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i50p13-25