"São velhas agonias, novas tecnologias" processos criativos e produtivos em meio à canção no cururu paulista

Autores

  • Elisângela de Jesus Santos Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i59p229-260

Resumo

O artigo em questão dedica-se ao universo do cururu como canção tradicional paulista. O enfoque não está em analisar internamente o caráter formal da canção no cururu, mas sim em perceber os contextos históricos que a envolvem e as especificidades das relações marcantes da racionalidade que conduziu a forma do cururu para um tipo específico de canção popular. O texto aciona relatos orais dos realizadores e apontamentos de trabalho de campo para: a) compreender as dinâmicas organizadas por cantadores e violeiros em diálogo com outras linguagens e meios de difusão artística - circo, rádio, cinema e música sertaneja no estilo das duplas; b) observar o importante papel destes agentes na condução da totalidade dos processos e na difusão do cururu. Atenta-se ainda para o sentido da produção cururueira enquanto parte integrante da cosmovisão caipira e seu alcance no contexto musical contemporâneo, com destaque para o rap em São Paulo.

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Publicado

2014-12-01

Edição

Seção

Dossiê Canção Brasileira: Popular, Tradicional, Erudita

Como Citar

Santos, E. de J. (2014). "São velhas agonias, novas tecnologias" processos criativos e produtivos em meio à canção no cururu paulista . Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 59, 229-260. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i59p229-260