Os mapas como “operadores espaciais” na construção da cidade de São Paulo do início do século XX

Autores

  • Eliane Kuvasney Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i64p167-182

Palavras-chave:

Geo-história, cartografia, operadores espaciais, São Paulo, século XX

Resumo

Neste artigo busca-se compreender de que forma o ambiente de transformações do início do século XX influenciou e foi influencia­do pela produção cartográfica, no caso específi­co dos mapas que estavam sendo produzidos re­presentando a cidade de São Paulo e seu entorno. A hipótese deste trabalho é que a forma como a cartografia refletia as mudanças começou a par­ticipar da dinâmica da cidade e que os ingredien­tes dessa dinâmica (as ideias de crescimento e expansão, por exemplo) passaram a ser orienta­dos pelos mapas, ou seja, os mapas tornaram-se “operadores espaciais”. O objetivo principal da pesquisa é contribuir para o desenvolvimento de uma geo-história cartográfica na perspectiva de analisar os mapas como fatos/fenômenos sociais e assim refletir sobre a extensão e duração des­ses fenômenos na organização e funcionamento dos espaços das sociedades.

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Publicado

2016-08-23

Edição

Seção

Dossiê Dinâmicas de urbanização e representações espaciais: abordagem geo-histórica dos territórios com SIG

Como Citar

Kuvasney, E. (2016). Os mapas como “operadores espaciais” na construção da cidade de São Paulo do início do século XX. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 64, 167-182. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i64p167-182